domingo, 13 de janeiro de 2008
30 Days of Night / 30 Dias de Noite
Às primeiras cenas de "30 Dias de Noite" sente-se na solidão da gélida paisagem que algo terrível está para acontecer. Burrow, Alasca, segundo o filme a cidade mais a norte do território americano, vive o último dia de sol antes de um mês de invernia noite ártica.
Ainda nem se tinha posto o sol, estranhos actos de vandalismo já levavam o xerife a desconfiar que alguém estaria a tentar cortar as comunicações entre o resto do mundo e a povoação já de si isolada pelas estradas intransitáveis. Todos os cães de trenó aparecem mortos numa poça de sangue. Pouco mais tarde, um forasteiro é preso por causar desacatos. É um louco "renfield" que anuncia a chegada dos seus mestres que o vão tornar um deles. Na cidade em que não nasce o sol, os vampiros fazem um banquete.
O que distingue os grandes filmes de terror dos filmes para entreter é que os primeiros não precisam de grandes efeitos especiais nem sustos pindéricos. E este foi feito à moda antiga: poucos meios, quase a fazer lembrar a série B, sem querer fugir aos clássicos como John Carpenter ou Stephen King, mas com uma originalidade refrescante que nos faz ficar presos à cadeira até ao último minuto. Um excelente filme de vampiros que mete medo sem se esforçar muito, o que é uma agradável surpresa no panorama tantas vezes estéril e repetitivo da falta de ideias de Hollywood. Só por isso:
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4 comentários:
ya tb curti mais este que o 1408, os vampiros tavam porreiros, apesar de ter sido meio deprimente o final feliz com os bonzões agarradinhus, um filme de vampiros assério ele teria mordido a loira mesmo a tempo de serem ambos vampiros e ambos morriam, ou escapavam, mas pronto é americano já se sabe o que a casa gosta de nos habituar a gastar... e sobre cinema, recomendo-te um senhor chamado alejandro jodorowsky, e ao ler o texto deste-me vontade de rever as perolas gore do peter jackson, ou brian yuzna com a sua serie re-animator :) continua o bom blogue!!
www.motoratasdemarte.blogspot.com
O filme é uma merda, das coisas mais cretinas que já vi.
Tás enganado, ò Klatuu. Devias não estar nos teus dias quando o viste.
É muito bom!
Népia, uma trampa, sem argumento, e com uns pseudo-vampiros entre o zombie acéfalo e o antropófago.
Ridículo, um tédio. A cena final, então, so much vampire love! LOL!
Salva-se a ideia da terreola no Alasca.
Não conheço a BD original, mas a ver pelo filme, deve ser outra bosta.
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