domingo, 5 de agosto de 2007
The Reaping/A Praga (2007)
Eis um filme que podia ser muito melhor do que saiu cá para fora se ao menos houvesse um realizador decente que pegasse nele. Se um filme precisa de um remake, é este.
A história tem tudo para resultar: uma académica que investiga milagres e os expõe como fraudes é chamada a uma pequena povoação no sul da América profunda (o mesmo território a que os próprios americanos chamam, jocosamente, "Jesusland", devido ao fundamentalismo cristão que por lá grassa e que garantiu a reeleição de George W. Bush), onde parece que o rio se transformou em sangue, como numa das dez pragas bíblicas do Velho Testamento. Todo o interesse do filme reside na sobrenaturalidade das pragas, mas é aqui que os realizador se espalha, hesitando entre o fio da meada e os flashbacks à tragédia pessoal da investigadora que acabam não só por não explicar decentemente o passado como ainda prejudicam a narrativa do presente.
No final, a montanha pariu um rato e o filme não está à altura do desafio a que se propôs. Pena, porque a coisa prometia.
Onde estão o Mulder e a Scully quando se precisa deles?
13 em 20.
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