dezembro 22, 2003
Imensidão
Uma canção
Ray Of Light
Madonna "Ray of Light" 1998
Zephyr in the sky at night I wonder
Do my tears of mourning sink beneath the sun
She's got herself a universe gone quickly
For the call of thunder threatens everyone
And I feel like I just got home
And I feel
And I feel like I just got home
And I feel
Faster than the speeding light she's flying
Trying to remember where it all began
She's got herself a little piece of heaven
Waiting for the time when Earth shall be as one
Quicker than a ray of light
Quicker than a ray of light
Quicker than a ray of light
And I feel
Quicker than a ray of light
Then gone for
Someone else shall be there
Through the endless years
She's got herself a universe
She's got herself a universe
She's got herself a universe
And I feel
And I feel
And I feel like I just got home
And I feel
Quicker than a ray of light she's flying
Quicker than a ray of light I'm flying
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Sim, eu sei que não ando a publicar canções muito góticas, e que um gótico dificilmente se descreverá como um "ray of light". Será mais um raio de escuridão. Mas ultimamente tenho-me sentido muito identificada com a letra desta canção, principalmente a parte "she's got herself a universe".
Madonna é uma mulher que conseguiu fazer as pazes com a vida e encontrar paz de espírito, talvez não onde o esperasse. Todo este álbum é uma declaração de amor à primeira filha. Nas palavras dos Cult, "peace of mind is so hard to find, I wonder..."
Quando descobri o gótico, ou talvez quando o gótico me chamou, já lá vão uns aninhos valentes, senti que tinha chegado a casa. Onde quer que eu vá, basta-me entrar num buraco gótico para me sentir em casa. Mas não era deste mundo no meu universo que eu estava a falar há pouco. É de facto um universo, demasiado extenso para descrever aqui. O que importa é que consegui criar harmonia no meu universo interior.
Ainda não consegui fazer as pazes com a vida, mas já as fiz comigo própria.
Publicado por _gotika_ em 05:59 AM | Comentários: (0)
"No-people mood"
Foi como lhe chamou uma amiga de outras paragens.
O que me apetecia mesmo era isolar-me, ir para o alto de uma montanha onde não pudesse comunicar com absolutamente ninguém. Só eu, os meus animais, uma televisão, alguns livros, e de preferência muitas garrafas de vodka. Ou de vinho. Não importa.
Poderia passar as noites a ver televisão, ou a ler, podia apanhar grandes bebedeiras e ninguém tinha nada a ver com isso, podia dar-me ao luxo de não tomar banho durante uma semana, podia até dar-me ao luxo de ouvir música em altos berros. À minha volta só bicharada, pássaros incomodados e curiosos, ervas, árvores, pedras.
O que eu sinto é exactamente o contrário da solidão mas é curioso que não haja uma palavra para descrever este estado de ter companhia a mais.
Publicado por _gotika_ em 05:31 AM | Comentários: (2)
~~§~~
Comentário:
Hoje já começo a saber o que é esta solidão mas ainda não decidi quanto ao melhor nome para lhe chamar.
2 comentários:
Gotika,
és a blogger que leio há mais tempo. Ocupas uma pasta especial no meu google reader, a dos meus bloggers preferidos. Acompanham-te intothehermitage.blogspot.com e misspandora.fr (que recomendo, caso não conheças).
É um prazer ver-te a postar outra vez com mais frequência e (re)ler-te.
Susana
Obrigada pela fidelidade. :)
Fiz uma visita aos teus sites. Belas fotografias. :)
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