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No original chinês, uma rapariga cega de nascença recupera a visão depois de uma operação cirúrgica. Mas a visão que ela recupera é tudo menos banal. Ainda os seus olhos estavam turvos depois da cirurgia e já se apercebia de sombras escuras junto aos moribundos.
Por não conhecer o mundo através dos olhos, demorou-lhe algum tempo tomar consciência que essas presenças invisíveis, a que os restantes mortais não tinham acesso, pertenciam a outra dimensão que só ela podia ver. Sombras da morte e fantasmas passam a tornar-lhe a vida num inferno para que não estava preparada e que a leva perguntar-se se ter nascido cega não fora uma espécie de misericórdia divina.
Mais uma boa ideia vinda do manancial oriental que, para não fugir à regra, peca por falta de desenvolvimento adequado. Não faz mal. O voraz Hollywood anda sempre à caça de presas fáceis. Ora venha de lá o remake.
12 em 20.
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