terça-feira, 12 de agosto de 2025

Brahms: The Boy II / The Boy: A Maldição de Brahms (2020)

Não gosto de ver uma sequela sem ver o original, mas neste caso aconteceu. Daquilo que li nas críticas, no entanto, também me parece que uma história não tem nada a ver com a outra.
Depois de um assalto em casa, o casal Liza e Sean e o filho Jude decidem mudar-se para o campo, arrendando um anexo numa propriedade antiga (onde se passou o filme original). Jude ficou tão traumatizado que deixou de falar, mas, ao descobrir o boneco a que dá o nome de Brahms (o boneco sinistro na imagem), começa a conseguir falar com ele, para alegria dos pais. Mas, de seguida, Brahms começa por ditar uma série de “regras”, como, por exemplo, não ter visitas e comer sempre com a família à mesa. A princípio Liza pensa que estas regras vêm de Jude, mais uma forma que ele tem de expressar o trauma, mas à medida que o tempo passa começa a desconfiar cada vez mais do boneco que o filho encontrou enterrado no chão, como se lá tivesse sido posto de propósito, e que parece estar a apossar-se de Jude a ponto de o miúdo se querer vestir como Brahms. É então que Liza decide investigar a história da propriedade, e faz descobertas inquietantes: em todas as famílias que tiveram o boneco Brahms, o filho matou os pais.
As críticas foram muito más para este “Brahms: The Boy II”, acusando-o de ser apenas um filme com um boneco sinistro. Pois foi mesmo disso que eu gostei, apenas um filme com um boneco sinistro sem os desvarios dos efeitos especiais do costume, e mesmo assim conseguindo manter uma atmosfera tensa até ao fim.
Também penso que este Brahms daria um óptimo namorado para Annabelle. Foram feitos um para o outro.

12 em 20


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