domingo, 9 de fevereiro de 2025

Red: Werewolf Hunter / Red: Caçadora de Lobisomens (2010)

Este filme é como ver um episódio de “Sobrenatural” com Felicia Day (Charlie) e tudo, mas sem Sam e Dean e Castiel. O que podia não ser mau, especialmente agora que “Sobrenatural” chegou ao fim, se o filme conseguisse estar à altura, mas infelizmente é só o aproveitamento da ideia para fazer dinheiro nem nenhum do peso ou impacto do original. Não é por nada que os criadores de “Sobrenatural” tentaram pelo menos duas spin-offs, “Bloodlines” e “Wayward Girls”, sem que nunca tenham passado do episódio piloto. Faltava a magia, o peso, o drama dos Winchesters.
Mas vamos lá ao enredo.
Charlie… desculpem, Red, faz parte de uma família de caçadores de lobisomens. Estes caçadores, em métodos e cultura, são exactamente os mesmos de “Sobrenatural”. Aliás, quem vir este filme sem o contexto de “Sobrenatural” vai pensar que a família de Red são todos uns assassinos sem coração que não têm qualquer escrúpulo em matar um deles se este estiver em risco de se transformar em lobisomem, espécie com a qual têm uma trégua temporária. Foi assim que a série os retratou, desde Red à avó de família. Red vai a casa apresentar o namorado. Assim que este é mordido por um lobisomem, ela mata-o, kaput. Um grande amor, sem dúvida. Ora, se pensarmos na quantidade de vezes que Sam e Dean fizeram pactos com demónios e foram literalmente ao inferno para se salvarem um ao outro, podemos ver a diferença.
Felicia Day, filha, sei que todos temos de ganhar a vida, mas foi por isto que Charlie teve de morrer abrupta e estupidamente em “Sobrenatural”, para fazer filmes destes?
Como fã de “Sobrenatural”, confesso, fiquei irritada. Quem vir apenas este filme vai ficar com uma ideia completamente errada da série. “Red: Werewolf Hunter” limita-se a copiá-la (e mal) e a capitalizar à custa de “Sobrenatural”. Não gostei de todo.

10 em 20 (por causa de Felicia Day, isto é, Charlie)

 

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