Quanto ao caso Freeport, calma lá convosco! Não é por um fulano vir dizer, num dvd manhoso, que um gajo recebeu luvas, que o gajo recebeu mesmo.
Eu também podia vir para aqui contar aquela história de como me encontrei certa noite numa esquina escura com o Histérico, o tal que fez uma licenciatura em part time porque é muito esperto e quem disser o contrário é por "inveja, e ciúmes" (...) "do sucesso do país!!!", ambos de volta de uma máquina de tabaco, e ele me pediu 50 cêntimos para um maço de mata ratos. Aflitinho da silva, sem fumar há não sei quantas horas, aproveitei-me logo ali e disse-lhe: "pá, até te dou os 50 cêntimos mas em troca vais alterar aquela lei do tabaco ridícula, para não estarmos aqui os dois a viver numa hipocrisia desmedida, e vais permitir que se estabeleçam salas só para fumadores de onde os não fumadores sejam corridos a pontapé!". E aflitinho da silva ele dizia "sim, "sim", e eu enfatizava: "Mas proibidos mesmo!", e ele "sim, sim", e eu: "E um grande pontapé do cú daquele gajo sinistro da saúde, o Francisco George, que só de o ver até fico doente!". E tudo isto em troca de 50 cêntimos. E podia vir para aqui dizê-lo, e é tudo mentira. Isto do diz-que-disse não interessa nada. Interessava era que a justiça funcionasse e não fosse preciso a vergonha, depois do escândalo que foi o caso Maddie, que mais uma vez o nome da nação fosse achincalhado lá fora, perante toda a Europa, e ainda me perguntam porque é que eu sou europeísta. Sou europeísta porque é preciso vir a justiça de um país europeu, neste caso a Inglaterra, pôr a descoberto o que a portuguesa enterrou sem lhe cheirar a nada, neste cadáver putrefacto em que este caso será, porventura, apenas a primeira larva a aparecer à superfície da carne podre, por excesso de bichos a mexer dentro da pele já carcomida, e o país se torne lá fora a anedota que as pessoas inteligentes já sabem que é... cá dentro. Não sei se é falta de inteligência ou uma terrível doença: a falta de cheiro.
Eu bem que tinha a sensação de que o ano de 2009 ia ser muito divertido mas não o imaginava mais do que a melhor britcom. Allô allô? Fala o primo do filho do tio?
Ele é o palhaço do Banco de Portugal, todos os dias a levar nos cornos do CDS (vai-te a ele Portas!), é o outro, o conselheiro de Estado, a desdizer o que disse o outro velhote vice-presidente do Palhaço (estará tão mal de saúde ou será a consciência, porque já ninguém acredita em nada do que dizem, porque onde não há culpados também não há inocentes), são os inteligentes bloggers deste país ainda a acreditarem no Pai Natal ou a fazerem que acreditam (onde não há culpados também não há inocentes), é a comédia do BPP e do BPN e do BCP, onde também não há culpados, só pessoas de bem, e as ameaças do costume com a crise. Crise, qual crise? A única crise que há de facto é a falta de vergonha. Corja de governantes e corja de ingovernáveis. Onde não há culpados também não há inocentes.
Para mais considerações sobre o cadáver, remeto para o post sobre o livro "A Morte de Portugal", de Miguel Real, onde está tudo dito e redito.
Agora é tempo de rir. Riamos pois que é tempo disso!
2 comentários:
Eu não dissera já que os «tios» é que mandam nisto tudo? Obviamente que incluí os tios de Sócrates, sendo ele tb. um grandessíssimo tio.
LOL! Atrás de cada tio há sempre um tio ainda maior.
Enviar um comentário