quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Game of Thrones / A Guerra dos Tronos (segunda parte)

(continuação da primeira parte)


*** CONTÉM SPOILERS, REVELA O FIM DA TEMPORADA***

As irmãs Stark
No primeiro episódio da série, Ned Stark encontra uma ninhada de lobos deixados órfãos por uma loba morta por um veado. O símbolo da casa Stark é o lobo, e existem seis crias, como os seis filhos de Stark. É uma ideia interessante que cada uma das crias venha a ficar interligada ao destino de cada um dos seus donos. O próprio encontro é um presságio da destruição da casa Stark pela casa Baratheon, cujo símbolo é o veado. Ao sacrificar o lobo de Sansa a pedido da família real, Stark prenuncia que Sansa será “sacrificada”, embora não em sentido literal (ou ainda não, a ver vamos). Arya, a filha rebelde, consegue fazer com que o seu lobo fuja à morte para nunca mais ser encontrado, como ela própria desaparece sem deixar rasto.
Sansa, muito diferente da irmã aguerrida, é uma jovem doce e ingénua que se vê prisioneira de gente sem escrúpulos enquanto assiste à morte do pai, à derrota do irmão e ao assassinato da mãe. Sozinha e sem ajuda, é, nas palavras de Lord Baelish, uma vítima, uma mera “espectadora” dos acontecimentos. Uma personagem assim passiva podia não cativar a simpatia dos espectadores, mas tem-lhe conquistado fãs a dignidade e a inteligência com que tenta sobreviver e aprender a jogar um jogo para que nunca foi preparada e para o qual não tem nenhum jeito. Sansa poderá ser a mais inteligente dos Stark e não é difícil que uma pessoa normal se identifique com ela.
Duvido que os autores tenham feito de propósito mas Sansa é um bom exemplo das leis do karma. Se acontecesse na vida real, não seria por acaso que conseguisse escapar a um tirano psicopata só para cair nas mãos de outro. Na vida real, seria expiação. Na história talvez seja apenas um grande azar, e ninguém queria ver mais desgraças acontecerem à pobre Sansa. Espera-se ansiosamente que esteja viva.


Arya Stark nem parece irmã de Sansa. Tem sido uma das minhas personagens preferidas desde que era apenas uma maria-rapaz que não gostava de bordar. Nem toda a gente aprecia ver uma menina inocente transformar-se numa verdadeira assassina movida a ódio e stress pós-traumático, mas não perdeu a minha simpatia. Parte de mim desejava (e ainda deseja) que o seu treinamento em artes mágicas, ou marciais, ou seja lá o que for que é aquele culto dos mortos onde ela foi admitida, a transforme numa ninja implacável. Infelizmente, muitos dos alvos na lista de Arya já morreram, mas haverá sempre mais.
Não gostei da morte de The Hound, que achei francamente descabida. The Hound e Brienne de Tarth discutem sobre qual deles tem mais direito de proteger Arya, que não quer a protecção de ninguém, e enquanto esta se afasta, sem intervir (o que não é nada característico da personagem, esconder-se enquanto outros decidem o seu destino), os dois preferem partir para a estupidez em vez de conversar (os personagens da Guerra dos Tronos preferem sempre partir para a estupidez) e The Hound fica ferido de morte, aparentemente. Grande pequena cabra que é, Arya rouba-lhe o dinheiro e vai-se embora. Mas compreendo a Arya. Depois de tudo o que viu, percebendo que só pode contar consigo própria, não é de lhe estranhar o egoísmo. Até porque Arya ainda não tem idade para reagir de outra maneira. Não é por nada que se diz daquela idade que é a idade do fanatismo, e sempre pensei que a história ia evoluir no sentido em que ela amadureceria naquela espécie de mosteiro onde aprenderia a ter paciência.
Não percebi o que aconteceu a Arya na casa do Faceless God. Ninguém percebeu! Se transgrediu alguma regra, ela não sabia dessa regra, nem ela nem nós! Espero bem que Arya não esteja morta e que os autores arranjem uma boa explicação para o que lhe aconteceu. Para estúpido e absurdo já nos basta “Under the Dome”! Até agora Guerra dos Tronos não caiu na tentação de escavar buracos em que se enterrar. Espero bem que não seja a primeira vez porque aquilo não fez sentido nenhum.


Uma aventura... Na Terra dos Mortos
Não gosto desta aventura infanto-juvenil em que o Bran se meteu com os outros dois adolescentes ainda em idade púbere, mais o Hodor, e mais o lobo. Parece uma aventura dos Cinco. Bran e o outro miúdo vidente decidem que têm de ir procurar uma árvore mágica, e lá vão eles, mesmo sem saberem porquê. Nada me irrita mais do que quando personagens fazem coisas sem saberem porquê. No fim da aventura, Bran encontra um homem muito velho que vive num subterrâneo debaixo das raízes de uma árvore e que promete ensinar-lhe muitas coisas. Aventura infanto-juvenil.
Ficámos a saber, contudo, que Bran tem o poder de possuir um animal com o poder da mente, e de possuir o próprio Hodor (cujo intelecto também não é superior a um animal), o que nos dá uma pista muito importante para o futuro. Se Bran consegue possuir um animal, não conseguirá também controlar dragões? (Os tais dragões de quem já nem a mãe deles dá conta?...)
Por outro lado, adoro o Hodor! Não é um personagem muito original, já vi semelhante não sei onde, mas às vezes invejo os Hodors e gostava de passar um ano sem dizer outra palavra senão “hodor”. A toda a gente, responder “hodor”, e um grande “hodor” para eles todos.
Espero que não matem o Hodor porque não sou a única fã. Da maneira que as coisas vão de mal a pior em Westeros até já há quem pense nisto:

Hodor ao Trono de Ferro!


Renly Baratheon e a rainha Margaery
Tinha muita pinta, o Rei Gay, mas infelizmente não há muito para dizer sobre ele tão depressa morreu vítima de magia negra da Red Witch. Já quanto à rainha Margaery, assim que a vi, e que a ouvi dizer “Eu quero ser a rainha!” tive logo o negro pressentimento de que vamos assistir outra vez à execução de Ana Bolena!


(Nathalie Dormer interpretou Ana Bolena nos “Tudors”, e até parece que o tempo não passou por ela. Pelo contrário, até parece mais nova e ainda mais linda! A actriz deve ser muito corajosa para se meter em duas destas seguidas!) Danadinhos para a maldade como são os autores, não vão repetir uma decapitação. Vão arranjar muito pior e mais chocante. No fim da quinta temporada, a rainha Margaery e o irmão Loras já foram parar aos calabouços da Inquisição lá da terra. O prognóstico é arrepiante.

Stannis, a Red Witch e o Senhor da Luz
Não apenas está Westeros cheio de psicopatas sádicos, como ainda há fanáticos religiosos por todo o lado. Nunca se pense que os autores se inspiram noutra coisa senão na realidade. Obviamente, estes fanáticos do Senhor da Luz, que adoram um só deus e queimam na fogueira os hereges, são inspirados sabemos muito bem em quem. Não é muito de estranhar que os tenham feito os mais odiosos. A série pode ter falhado em alguns desenvolvimentos, mas não falhou neste, e retrata muito bem o crescimento e implantação deste fanatismo levado a tal extremo que se até se pode ver nele a face do Mal. Melisandre, a sacerdotisa, usa uma mistura de religião e magia negra para meter na cabeça de Stannis que é o destino dele ser rei, o escolhido do Senhor da Luz.


Tudo termina de forma horrífica, quando Stannis queima viva a sua única filha, uma criança, na fogueira, em sacrifício ao Senhor da Luz, com a complacência da mãe da menina que só se arrepende tarde demais. Foi a cena mais chocante da Guerra dos Tronos, e uma das cenas mais chocantes que alguma vez se viu em televisão. Eu não gosto muito de ir comparar com os livros, mas tendo em conta a natureza da cena fui investigar e parece que isto não acontece no original. O que nos diz que os autores da série não olharão a meios para produzir efeitos chocantes. Desta vez, parece-me, foram longe demais. O que não significa que o personagem Stannis não tenha sido bem estruturado. Já se sabia que era um homem duro, capaz de tudo para atingir os seus fins, e que já tinha assassinado o irmão Renly, e que já tinha tentado sacrificar na fogueira um filho bastardo do Rei Robert (sobrinho de Stannis) que nem tinha nada a ver com a história, e que já tinha queimado na fogueira alguns parentes. Não é descabido que sacrifique a própria filha, a quem declarava amar, mas é mesmo por amar a sua filha que o sacrifício é valioso. Este vai ser o personagem mais odiado de todos os personagens odiados. Tentei imaginar que castigo merecia um homem que queima na fogueira a sua própria filha pela ambição de conquistar um trono, mas não consigo imaginar castigo suficiente que possa ser infligido por mãos humanas. Este é um castigo para Deus.
O sacrifício não resulta. Metade do exército deserta e Stannis é vergonhosamente derrotado. Sobrevive ao campo de batalha, apenas para ser encurralado por Briene de Tarth que jurou vingar a morte de Renly. No último segundo, não vemos que Stannis morreu. Há a teoria que Brienne não o matou porque o seu código de honra não lhe permitiria matar um homem ferido e indefeso (Brienne é a nobreza em pessoa). Por mim, espero que a Brienne tenha mandado a honra às urtigas e que apague a cara deste sujeito da Guerra dos Tronos.
Quanto à puta da Red Witch, Melisandre, pode morrer depois de ressuscitar o Jon Snow. Vai-me dar ainda mais gozo do que ver o Joffrey morrer, e só espero que não morra tão depressa como o Joffrey morreu.

Os Lannister
Tyrion matou o Lannister errado. Tywin, o patriarca, era um pai duríssimo, e pior ainda para o filho anão, que não considerava digno do nome de família, mas era um homem rijo que inspirava respeito. Os próprios inimigos o admitiam. Épica cena em que Tywin dá um sermão ao filho Jaime sobre o legado da família ao mesmo tempo que esfola um veado. É esse o seu legado, o homem que faz coisas, o homem que consegue coisas. (Grande interpretação de Charles Dance!)


Novamente o simbolismo do veado: Tywin Lannister consegue “eviscerar” a casa Baratheon e colocar os seus netos no trono. Com o desaparecimento de Tywin, um homem que sabia governar, o trono caiu nas mãos da víbora Cersei.
Cersei é uma sociopata funcional. (Para quem não sabe, e estas coisas deviam ser mais divulgadas, não existe diferença nenhuma entre os termos sociopata e psicopata. Os psiquiatras preferem usar ‘sociopata’ para não se confundir com psicótico, que, isso sim, é uma coisa completamente diferente. Também existe a tendência de chamar sociopata aos psicopatas menos óbvios, isto é, funcionais.) A maior parte dos sociopatas que nos rodeiam não são serial killers nem andam por aí a esfolar pessoas. São os sociopatas funcionais. Muitas vezes nem sabemos que são sociopatas se não lidarmos com eles intimamente. Outro mito é o de que os sociopatas/psicopatas são sempre muito inteligentes. Nem sempre, especialmente quando o narcisismo é tão grande que se sentem invencíveis. Cersei é uma víbora, mas uma víbora que serpenteia sem outro rumo excepto as vinganças mesquinhas que lhe ocorrem no momento. O que é que passou pela cabeça daquela cabra estúpida, só porque não gostava muito da nora, para dar poder à Inquisição lá do sítio sem pensar nas consequências? Às vezes os sociopatas lixam-se assim, excesso de confiança. O narcisismo pode provocar-lhes delírios de grandeza e invencibilidade. Com tantos telhados de vidro, a imbecil não pensou que ao dar poder a fanáticos religiosos estes se voltariam contra ela também! O que nos deu imenso gozo! Infelizmente, deixaram-na escapar! Os estúpidos dos fanáticos tiveram-na na mão e deixaram-na escapar! Ou felizmente, porque assim vamos assistir à vingança terrível com que Cersei vai atrás deles, e talvez Margaery e Loras se safem no processo?...


Joffrey, o tirano adolescente, é o psicopata sádico e disfuncional. Ao contrário do psicopata funcional, que aprendeu a passar despercebido em sociedade, o psicopata disfuncional dá logo nas vistas. Na vida real, sádicos descontrolados como Joffrey e Ramsey estariam na prisão. Joffrey não é apenas “mau” e “cruel”. Joffrey é mau e cruel sem razão e por prazer (os psicopatas não sentem empatia). Recordou-me sempre de Calígula, e de outros imperadores romanos loucos e fruto da consanguinidade. Nenhuma cena da Guerra dos Tronos me deu mais prazer do que a morte deste monstro que há muito tempo precisava de ser degolado. É sempre lindo quando os maus se matam uns aos outros. Fiquei um pouco desapontada com Cersei, porque tive esperança de que tivesse sido ela a envenená-lo ao reconhecer o monstro que tinha parido (ela própria admite a desilusão), mas, definitivamente, Cersei é incapaz de fazer algo de bom. Ou de inteligente.
Quanto a Jaime, o irmão-amante, demorei algumas temporadas a chegar a uma conclusão quanto a ele. Afinal, foi ele quem empurrou Bran da janela abaixo logo no primeiro episódio. Se lhe faltava compaixão, antes do cativeiro, e se regressou modificado, não deu para perceber. Mas Jaime revelou-se um homem intrinsecamente bom, apenas péssimo a escolher a quem amar. Alguma vez abrirá os olhos e conseguirá ver a irmã como ela realmente é? Será cego até ao fim?


Chegamos, finalmente, ao melhor.
Tyrion Lannister é uma das melhores personagens que tivemos tido o prazer de conhecer nos tempos recentes. Tyrion é tudo o que as outras personagens não são: profundo, complexo, interessante, imprevisível. Naquele vazio que são as personagens de Westeros e arredores, matar Tyrion seria uma perda irreparável. Não sei se mais alguém reparou, mas sendo inteligente, sem dúvida que é, Tyrion não precisa de ser um génio. Basta-lhe ser mais inteligente do que os outros todos, o que não é difícil. Não há ali nenhuma outra personagem que tenha o mesmo número de neurónios. (Deve ser solitário!) Tyrion impôs-se sem ser um sex  symbol, sem ser particularmente bonitinho, sem ser completamente bonzinho, sem aceitar nenhuma moral senão a sua.


Mas ainda não é, e não sei alguma vez será, a personagem que transcende os motivos mesquinhos de todas as personagens nesta história: inveja, sexo, ambição, cobardia, vingança. Todas as personagens são muito limitadas. Em tantas (porque são imensas!) nenhuma consegue transcender o mais básico da condição humana. Isto diz muito dos autores, não das personagens. Ninguém cria o que não consegue conceber.

O Rei dos Anões conhece a Mãe dos Dragões!
Já aqui me queixei muito da primeira temporada, mas vou queixar-me mais um bocadinho. Durante os três primeiros episódios, sempre que a Daenerys e o irmão dela apareciam eu não tinha ideia de quem eles eram! Só aí a meio da temporada percebi que tinham alguma relação com o Rei Louco, mas só na quinta temporada é que ficou claro que eram filhos do Rei Louco (até aí, permaneci na dúvida se seriam sobrinhos ou filhos e como é que tinham escapado). E durante duas temporadas, não consegui chegar a uma conclusão quanto ao que pensar de Daenerys. Que obsessão é aquela em reconquistar o trono de Westeros onde já não vive desde infância? De onde lhe vem a vontade de libertar os escravos? Será bondade, ou estratégia, visto que não tem mais ninguém a apoiá-la? Será um complexo de Spartacus? As motivações não estão explicadas.


Quando Robb Stark foi assassinado não tive alternativa senão começar a torcer por ela, mas Daenerys, como governante, é muito impreparada. Ela própria admite, o que prova que não é idiota: “Como é que eu quero reconquistar Westeros se nem consigo manter a ordem em Slaver’s Bay?”. É então que decide ficar por Mereen e governar. Mas Daenerys comete erros de quem não sabe nada de História. Ao retirar aos senhores de Slaver’s Bay o negócio dos escravos, esquece que está a arruinar a economia se esta não for substituída por comércio e outros sectores. Um bom governante sabe distinguir os amigos dos inimigos. Daenerys não faz a mais pequena ideia de quem são os seus aliados, culminando em atirar um dos “suspeitos” aos dragões, o que não podia ser mais contraproducente porque podia estar a vitimar um aliado. Além disso, ninguém gosta de tiranos. Em desespero de causa, Daenerys até pede conselhos à pobre Missandei, uma ex-escrava, que tem de lhe dizer, muito encavacada, que não é competente para a aconselhar (esta sim, tem neurónios!).
Adorei o episódio em que Tyrion chega a Mereen e dá a Daenerys uma tareia de inteligência tão grande que ela fica com o cérebro todo negro.


Diz ele, o que já me tinha passado pela cabeça tantas vezes: “Daenerys, mulher, porque é que tu queres voltar para Westeros? As coisas estão tão más, em Westeros, que até eu e o Varys, os dois homens mais inteligentes dos sete reinos, já nos pirámos de lá para vir aqui para o deserto no meio de nenhures. A sério, mulher, arranja uma vida! Já és rainha de Mereen, já moras no topo desta pirâmide toda fixe, vais voltar para quê? Olha que até os espectadores já estão tão desiludidos com Westeros que metade deles já está a torcer pelo exército dos mortos-vivos, e a outra metade pelo Hodor, e em Westeros ninguém te apoia!” Foi um êxtase! Felizmente, Daenerys não é burra nem louca como o pai dela, e aceita Tyrion como conselheiro.
No fim da temporada, um momento de loucura mirabolante. Encurralada pelos Filhos da Hárpia nos grandes jogos de Mereen, e sem o Spartacus e companhia para lhe safar o pêlo (mas tudo aquilo cheirava a Spartacus, outra série de sucesso, porque não aproveitar?), Daenerys salta para cima do dragão e vai com ele, pelos ares, sem saber para onde.

 Never Ending Story meets Jurassic Park

Agora ela já pode pôr no Facebook: “lol! nem sabem o que aconteceu a mimzinha! Tipo, eu não sei montar dragões nem nada, lol!, mas deu-me na cabeça e montei, e agora estou aqui no meio do nada e o meu fofinho não quer voltar para casa! LOL, estou tão perdida! Assim que voltar, vou comprar-lhe uma coleira com GPS! ;-) E vejam lá, nem sequer bebi nada! Nem um shot! Isto sou eu sóbria, nem queiram saber quando estou bêbeda, lol!”. Mas ela safa-se. Pode muito bem ser a única personagem a chegar viva ao fim disto tudo.
Até porque Daenerys não pode ser humana! Os seres humanos não são imunes ao fogo. Não me admirava nada que fosse um híbrido de extraterrestre, e que um dia destes mude de pele e a gente lhe veja o corpo de lagarto por baixo daquela aparência humana, como em “V”. Continuo sem saber muito bem o que pensar sobre ela. Ainda não estou convencida.
Os dragões são medonhos, parecem uma coisa saída do Parque Jurássico! Mas a mamã deles acha-os amorosos, o que é que se há-de-fazer?

Previsões para o futuro
Jon Snow vai ser ressuscitado!
Todos os maus vão morrer e vão ser substituídos por outra remessa de maus, ainda piores do que os primeiros.
O grande final vai ser o confronto entre o exército dos mortos e os dragões, controlados por Bran, a quem o velho do subterrâneo vai ensinar muitas coisas.
Jon Snow vai conquistar o Trono de Ferro e casar com a Daenerys, vão ter filhos lindos e vão viver felizes para sempre. (Esta teoria não é minha.)
Tyrion, Bronn e Jaime vão fugir para uma terra quente no fim do mundo e passar o resto da vida na borga! Era bom que levassem a Sansa com eles, que afinal é a esposa de Tyrion e as coisas entre eles até estavam a correr bem, e já era tempo de a desgraçada se divertir um bocadinho também! (Esta teoria é minha.)



2 comentários:

Ryuchi disse...

Li as análises e são fantásticas. Até fiquei instigado.

katrina a gotika disse...

Ainda bem que ficaste "instigado". :)
Acho que vale muito a pena ver.