Se tu és a rosa eu sou o espinho.
Se tu és a estrada eu sou o atalho.
Se tu és a terra eu sou o verme.
Se tu és o trigo louro eu não sou nada mais que
as folhas que murcharam e que tu escondes abaixo do sol.
Se tu és a pradaria eu sou a erva seca.
Se tu és o sol, podes crer que eu sou uma estrela que já
morreu.
3-9-1987
4 comentários:
Este é forte, eu acho. Parece mais adulto.
Gentileza tua. :)
Na verdade, só aqui entre nós, estava a pensar na pessoa por quem estava apaixonada. E senti cada palavra. Ela era tudo, eu não era nada.
Amores assim são sempre um mal, quando pomos o outro como o todo do nosso mundo e nos anulamos. Mas aos 15 anos, só se sente a paixão assim, não é?
Não sei. Esta foi uma paixão muito especial. Ela era o cisne, eu era o patinho feio. só faltou uma frase ao poema: tu és bela, eu não sou.
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