domingo, 11 de dezembro de 2022
Arctic / Árctico (2018)
O piloto de um pequeno avião despenhado no Árctico tenta sobreviver sozinho enquanto aguarda salvamento. O filme começa quando o homem já se encontra há algum tempo nesta situação (por exemplo, já perdeu um dedo do pé). O que o salva até então é mesmo o abrigo da avioneta, onde se refugia como se fosse a casa mais confortável que existe (e, naquelas condições, até é).
Finalmente, consegue contactar um helicóptero. Azar dos azares, o helicóptero de resgate é apanhado por uma rajada de vento e despenha-se também. O piloto morre imediatamente mas a co-piloto fica viva, embora inconsciente. Isto ainda vai acrescer aos problemas do sobrevivente, que agora não tem os recursos suficientes para a salvar. Tem de tomar uma decisão: ficar onde está, ou iniciar uma jornada longa e perigosa até ao posto de sobrevivência mais próximo. A viagem por si só já seria arriscada, no gelo e à mercê das intempéries num local do planeta em que adormecer pode significar hipotermia e morte. Como se não bastasse, têm um urso polar à perna.
Não posso mesmo contar mais nada.
“Árctico” é um filme de sobrevivência muito simples, muito directo, que se expressa muito bem. Por alguma razão já vi imensos filmes de sobrevivência no Árctico e na Antártida e há algo que posso garantir: eu não sobreviveria um dia, mesmo sem urso. É arrepiante a todos os níveis, de ficar com pele de galinha só de “sentir” o frio extremo que vemos no écran. Mas sempre vai dando para aprender alguma coisa.
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