sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Final Destination 2 / O Último Destino 2 (2003)


Não é todos os dias que podemos dizer que uma sequela é melhor do que o original. É precisamente o caso com O Último Destino 2. Neste, já não encontramos as falhas de lógica que prejudicaram o primeiro filme. Tudo é surpreendente e faz sentido. Mas conseguirão enganar a morte?
Nesta sequela, uma jovem tem a visão de um sangrento choque em cadeia. Petrificada, já não consegue prosseguir viagem, e assiste ao concretizar da sua visão: acidente na estrada, mortos e feridos. A primeira surpresa acontece logo com os amigos que a acompanham no carro. Julgamos que vão ser eles a ser perseguidos pela Morte quando subitamente um camião os cilindra a todos ainda no local do acidente. (Eu não esperava isto, confesso). Chega-se depois à conclusão de que desta vez a Morte está a corrigir o seu desígnio em ordem contrária: do último que devia morrer ao primeiro. O que torna a jovem da visão a última vítima.
Desta vez aparece também o cangalheiro sinistro, mas pelo menos já nos dizem que ele “sabe muito destas coisas”. Isto torna-o mais do que um cangalheiro e o personagem faz mais sentido do que fazia no primeiro filme.
O Último Destino 2 vê-se muito melhor do que o original. Se calhar ajuda a interpretação de A.J. Cook (que conhecemos de “Mentes Criminosas”, aqui tão nova e rechonchuda, no bom sentido, que me custou reconhecê-la). As mortes continuam a ser rebuscadas, mas não tão delirantes, o que só reforça a credibilidade.


Apesar de achar que este filme é melhor do que o primeiro, acabo por dar-lhe a mesma nota porque o princípio da série sempre tinha o ponto da originalidade.

14 em 20

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