Não, não sou eu. Não gosto de sudoku, nem fácil nem difícil. Eu é mais palavras cruzadas.
Refiro-me àquele apelo desesperado publicado no jornal gratuito "Global", cartas dos leitores, em que um sudokista pedia por favor que publicassem um sudoku de grau mais fácil porque "a maioria de nós não consegue fazer mais difícil".
Isto é um exemplo escarrapachado da mentalidade de facilitismo em que se chegou nos últimos anos, quando um jogador, sem nenhuma vergonha na cara e sem pinga de brio pede que o jogo seja mais fácil.
Não, eu não faço sudoku. Mas jogo muitas outras coisas. E qualquer jogador que se preze só tem prazer quando o nível é mais alto, mais alto, muito mais alto. Vão lá pedir a um jogador de snooker que facilite para ganharem o jogo. Possivelmente saíam do salão com o taco enfiado no cu.
Quanto ao apelo do nosso amigo de cabeça fraquinha, não desespere. Pode sempre arranjar um daqueles livros de colorir, para os putos. Se for muito difícil, ainda tem a versão mais fácil, aqueles passatempos em que é só unir os pontos para fazer um porco.
Uma coisa lhe garanto. Se eu não tivesse capacidade intelectual para fazer um passatempo, calava-me muito caladinha e não dizia a ninguém. Mas pedir para fazerem mais fácil por eu ser burra, como se diz em algumas terras, até borrava a minha cara toda de merda.
E como se diz entre os mais novos: ò mongo, vai-te esconder!
2 comentários:
Ola! Eu sou leitora deste teu blog e tb do portico das trevas, o qual é precioso para tomar conhecimento de diversos eventos da cena alternativa. Hoje infelizmente reparei que o portico pode ser acedido apenas por leitores convidados :( o k fazer para obter um convite? Obrigada!
Quanto mais difíceis mais gosto de os fazer.
Não gosto de facilitismos. E num jogo, o gozo é mesmo esse.
Um abraço.
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