quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Na Suécia, dependência de heavy metal é uma doença

In Blitz:

Homem consegue pensão de €400 por ser dependente de estilo musical.

Segundo uma notícia avançada pelo jornal espanhol El Mundo, o estado sueco catalogou a dependência de heavy metal de um indivíduo de 42 anos como invalidez e atribuiu-lhe uma pensão mensal de €400. Roger Tullgren foi considerado por um juíz de Hasslehölm como incapaz de desempenhar o seu trabalho sem intensivas sessões de metal, o que o impede de realizar as tarefas que lhe são encomendadas.

Em 2006, o cidadão sueco assistiu a mais de 300 concertos heavy e foi despedido pelo patrão por faltar demasiado ao emprego. Há 10 anos que Tullgren tentava arranjar um estatudo de invalidez psicológica e agora finalmente três psicólogos ajudaram a confirmar a doença. A solução encontrada pelo juíz foi atribuir uma pensão para compensar o tempo que Tullgren não poderá trabalhar (um part-time é obrigatório).

Segundo um documento que lhe foi entregue, «Roger sente o impulso de mostrar o seu estilo heavy metal. Isto dificulta a sua situação no mercado laboral. Por isso, precisa de ajuda financeira adicional». Assim, diz Tullgre, «quando for a uma entrevista de trabalho posso ir vestido normalmente e apresentar este documento ao entrevistador».

MRV, Segunda 8, às 13:04


Não me admira. Eu sempre disse que o metal não faz bem à cabeça.

3 comentários:

Penemue disse...

Confesso que o meu queixo pendeu durante alguns segundos antes de quase rebolar a rir com este artigo.

Em Portugal este tipo de "doença" tem outro tratamento: Chama-se Teleperformance e encontras lá toda a espécie de "doentes", desde a malta do noir et seulement noir, ao pessoal das rastas até ao rabo.
Engraçado como nenhum deles é doente, e encontras da mesma forma bons profissionais.
...E ninguém ali precisou de atestado nenhum.
Será porque o trabalho de telemarketing é uma forma de arrumar os "freaks of nature" todos em sítios semelhantes, e escondidinhos atrás de um head set para que se perpetue a ideia de que os que se atrevem a expressar-se individualmente nas roupas que vestem, não servem para trabalhar?

Perdoa a extensão do comentário, mas não resisti.
Grata pela gargalhada.

Um abraço.

katrina a gotika disse...

Penemue, é mais o contrário: como a malta não arranja trabalho que pague para vestir outras coisas, olha, veste o que gosta!
Mas que o artigo é hilariante, lá isso é!

Penemue disse...

Ora muito bem visto, os alfinetes de ama nas calças e t-shirts dos punks, antes de ser tornar uma moda pós-Sid Vicious, era uma necessidade, pois aquela trupe de "okupas" não tinha dinheiro para comprar calças novas tão amiude quanto era necessário.
Palavra de honra que este artigo me deve andar a dar fama de maluquinha, pois cada vez que me vem á cabeça estando eu sozinha no autocarro, não consigo evitar rir quase até ás lágrimas.