domingo, 14 de abril de 2024

Deep Rising / O Barco do Inferno (1998)


Quem não gosta de um bom desastre num navio de luxo? (Quem disse que não está a mentir.)
Meia dúzia de mercenários têm por missão assaltar um cruzeiro, mas quando lá chegam este já tinha sido atacado por monstros marinhos e todos os passageiros tinham desaparecido. Quem é que não gosta de um navio-fantasma? (Quem disse que não também está a mentir.) Agora os mercenários têm de fugir aos monstros marinhos, se conseguirem.
Duas coisas engraçadas neste filme. Os assaltantes têm um “homem infiltrado” que procede à sabotagem do computador de bordo com três CD-Roms. Mais engraçado só se fossem disquetes.
A outra coisa engraçada foi quando alguém disse que o único mecânico de bordo era “dispensável”. Não sei quem é que teve a ideia deste diálogo desastrado, porque como o próprio filme demonstra o único mecânico de bordo é quem consegue fazer as reparações quando elas são necessárias.
“Deep Rising” é na sua essência um filme de terror, com o número obrigatório de monstros e mortes pavorosas (com os efeitos especiais possíveis à altura), mas possui o bastante de acção, os comic reliefs suficientes e até uns pozinhos de romance para poder ser visto em família desde que todos tenham mais de 10 anos.
Este é daqueles filmes que tem tudo para agradar e entreter e não chocar. Nada de original, tudo já testado e experimentado.
Parece-me que o final se destinava a preparar uma sequela tipo King Kong. Desconheço se foi feita e espero mesmo que a ideia não tenha passado do papel.

12 em 20

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