domingo, 14 de maio de 2023
Split / Fragmentado (2016)
O transtorno dissociativo de identidade, mais conhecido como transtorno de múltiplas personalidades, tem sido um manancial para o cinema desde os tempos de “Psycho”. Na verdade, é um distúrbio muito raro, raríssimo, mas permite histórias inesquecíveis e geralmente thrillers fantásticos.
É o caso deste “Split”, do realizador M. Night Shyamalan, onde notei influências de “O Silêncio dos Inocentes”, ou, mais precisamente, de “Dragão Vermelho”.
“Dennis” é a última personalidade a emergir num total de 23 que co-existem no corpo de Kevin. Só que “Dennis” é um psicopata que, aliado a uma outra personalidade, Patricia, acredita numa Besta que virá a ser a 24ª personalidade.
Para alimentar esta Besta (que considera sobre-humana) Dennis rapta três adolescentes, consideradas por ele “impuras” porque nunca sofreram, sem outra utilidade senão a de serem sacrificadas ao deus-Besta. Imediatamente as outras “personalidades” começam a enviar emails à psiquiatra de Kevin, pedindo ajuda, mas Dennis aparece sempre em vez delas, para as calar e dissipar qualquer suspeita, fingindo que está tudo bem. No entanto, prestando atenção a pormenores muito subtis, a psiquiatra desconfia de que a “personalidade” que lhe aparece na consulta não é nenhuma que ela conheça, e que é perigosa.
Conseguirá a psiquiatra salvar as raparigas? Conseguirão elas salvar-se sozinhas?
É um filme que dá para roer as unhas. Aconselho vivamente.
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