domingo, 21 de novembro de 2021

The Social Network / A Rede Social (2010)


Desde a primeira vez que vi a promoção deste filme que me interessei por ele, mas acabei por só o ver agora. “A Rede Social” é a dramatização de como Mark Zuckerberg criou o Facebook.
Eu já detestava o Facebook, mas acredito que quem vir este filme o vai detestar ainda mais, especialmente onze anos depois e com tudo o que se sabe agora.
Fiquei um bocado perplexa, confesso, porque é um filme biográfico sobre Zuckerberg e começa logo com ele a apropriar-se, sem permissão, de dados de alunos de várias faculdades para os usar na versão inicial do programa. Mais tarde, rouba descaradamente a ideia para o Facebook. É processado, e tudo acaba com um acordo de confidencialidade em que os autores da ideia são proibidos de falar do assunto em troca de uma indemnização. Como é que, então, Zuckerberg autorizou que o seu nome fosse usado no filme? Há coisas que não percebo.
Como a ex-namorada diz a Zuckerberg, “toda a vida hás-de pensar que as raparigas não gostam de ti porque és um marrão; mas o que tu és é um parvalhão”.
Muito deve ter acontecido na cabeça de Zuckerberg para passar da ideia do filme “uma rede fixe, sem anúncios” para o mar de publicidade que aquilo é agora. Já para não falar de todas as fugas de informação dos utilizadores que já o levaram a responder perante o Congresso norte-americano.
Mas o filme é apenas sobre o início. E é um filme curto, tão curto, que quando acabou me perguntei: “O quê, é só isto?” Ainda a procissão ia no adro.
O filme tem o seu interesse a nível de percebermos como nasceu o Facebook, mas apenas isso. A história completa ainda está para ser contada, e é bastante cabeluda. O que ficamos a saber é que a história já nasceu cabeluda, e de que maneira!
Como o filme não avança daqui, eu também não.

12 em 20

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