domingo, 20 de dezembro de 2020

O fantástico som Pioneer

Deixem-me contar-vos a história de como me apaixonei pelo som Pioneer.
Mas antes, deixem-me dizer-vos que este post não foi de forma alguma patrocinado pela marca. Este é um post de amor. E um post que já devia ter escrito há muito tempo, mas que foi ficando para “depois”.
Nos anos 80 e 90, quando eu despertei para a música, comprar Pioneer era impensável. Era uma marca cara, inacessível a gente que ainda andava na escola. Habituei-me a comprar Sony, que naquele tempo era a marca que oferecia melhor relação preço/qualidade.
Aqui há uns anos valentes, o meu amplificador Sony deu o berro e dirigi-me a uma loja para comprar outro. Foi aí que tive a sorte de os Sony estarem esgotados e de ver um amplificador Pioneer ao mesmo preço. Como tinha pressa (viver sem música não é uma opção), comprei o Pioneer. Mas não estava convencida. Achei que era um produto abaixo do Sony, para bolsas pobres.
Quando cheguei a casa e experimentei, foi como pela primeira vez ter ouvido o som do paraíso. Límpido, cristalino, um som em que se percebem todas as palavras cantadas e todas as subtilezas instrumentais, mas ao mesmo tempo potente, forte, com uma batida de nos fazer estremecer. Eu nunca julguei que as duas coisas fossem possíveis. Em amplificadores deste preço, tudo isto é uma amálgama de ruído. Sei-o agora porque já ouvi o som como ele devia ter sido sempre ouvido, a preço acessível.
Fiquei completamente apaixonada pelo som Pioneer e grata por a marca ter finalmente decidido competir com a concorrência preço/qualidade. E o amplificador tem durado tanto que já nem sei quando o comprei. Nunca os meus aparelhos anteriores duraram tanto.
Quando foi a altura de substituir os meus auscultadores, experimentei uns Pioneer também, não muito mais caros do que uns Sony. E como é que eu posso descrever esta experiência? O som límpido e forte do amplificador ficou ainda mais forte e límpido com os headphones. É de viciar um melómano.
Desde aí tenho comprado auscultadores da gama SE-MJ500, destes que mostro na imagem, que são leves e cómodos e dobráveis (mas eu não os dobro para não desgastar), e com uma potência e sensibilidade superior a todos os outros que experimentei antes. Recentemente tive de comprar novos headphones e apercebi-me que muitos destes modelos foram descontinuados, o que é pena. E se calhar é isso que me faz agora escrever este post atrasado.
Consegui mandar vir (de Espanha!) o modelo SE-MJ512, On Ear (mas como tenho orelhas pequenas faz o efeito de Over Ear e são muito mais leves), um modelo com uma qualidade de som superior a alguns da mesma gama que se lhe seguiram e que também experimentei. E mesmo assim os de qualidade inferior superavam, largamente, qualquer outro headphone em preço/qualidade.
Vou ficar fiel à marca até esgotar todos os exemplares disponíveis. Foi bom, mas não sei se vai continuar. O único defeito destes auscultadores são os fios, finos e pouco resistentes, que se enrolam facilmente e começam a fazer mau contacto. Se não fosse isso não seria preciso substituir os headphones tão frequentemente. Assim, para uma utilizadora intensiva como eu que os usa umas 12 horas por dia, só duram dois anos com sorte. Mas como não são caros, nem considero um problema. Valem muito bem o preço. Ainda fica mais barato do que muitos auscultadores de 100 euros e mais que se calhar duram o mesmo tempo.
Como disse, este post não foi patrocinado, mas se a Pioneer passar por aqui e me quiser oferecer uns headphones como agradecimento pela publicidade gratuita, o meu email está ali ao lado. E quem diz headphones diz outros aparelhos ao critério da marca. Meus amigos, aceito tudo e ainda faço crítica!

Link para os Pionner SE-MJ512 aqui, com todas as especificações e modelos.


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