“Incarnate” não é o típico filme de exorcistas, é mais uma espécie de “Exorcista na Matrix”. Tentarei explicar. Dr. Ember é um cientista que já conhecemos destroçado, numa cadeira de rodas, após um acidente de automóvel que lhe vitimou a família provocado por um demónio que este quer caçar desalmadamente.
Dr. Ember não acredita em demónios no sentido cristão. Para ele estes são entidades parasitárias que se alimentam do hospedeiro. Da mesma forma, ele não faz exorcismos de “fora para dentro” mas antes de “dentro para fora”, entrando na mente do possuído através de medicação e de um dom especial, e convencendo-o de que tudo o que o demónio lhe está a mostrar é aquilo que o hospedeiro quer ver (a tal “Matrix”) de modo a levar o hospedeiro a rejeitar o parasita. O seu próximo desafio é libertar um jovem rapaz de um desses parasitas que Dr. Ember está convencido ser exactamente aquele que lhe matou a família.
Achei “Incarnate” uma abordagem interessante e original ao tema, sem deixar de ser um filme de possessão e exorcismo, seja lá o que o protagonista lhe queira chamar, com um fim em concordância e tudo.
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