Disse a uma colega das minhas dores nos joelhos. Ela deu-me a entender que a dor era psicológica e que eu a podia controlar se eu quisesse.
Apeteceu-me perguntar-lhe: "E se eu te der um murro psicológico na cara?"
Graças a Deus, ou talvez não, controlei-me. Por pouco.
Há gente tão estúpida!
9 comentários:
Verdade que existem dores psicológicas (a depressão chega a causar dores no corpo) mas de qualquer forma, o tratamento é medicação e não há modo de controlar a dor.
Sua colega queria bancar a sabixona =D
Já tive dores nos joelhos,
uma fisioterapeuta analisou a minha postura e o meu andar,
corrigiu-me,
mas cheguei a fazer ultra-sons.
bjs
pois.
há também certos médicos quando dizem que a dor é "subjectiva"... ora claro que é, e é por ser no sujeito-eu que a levo ao médico.
e uma cena num dos filmes do Moretti, em que ele tem uma coceira diabólica pelo corpo todo, e os médicos acabam por dizer-lhe que é "psicológica", e ele, seguindo no carro após consulta final: "Mas que merda quer isto dizer, que para além de não me poderem medicar, ainda por cima sou eu o culpado?..." ;)
melhoras, Gotika
Há pessoas que conseguem mesmo controlar a sua dor!!
É psicológico ter dores num joelho?
-.-
Já a estupidez não é psicológica mas sim cultural...
Espero que tenhas ficado a olhar para ela com esses olhos coruscantes que valem por vários discursos...
Morgana, naquele momento tive de olhar para outro lado porque por pouco ela não levava mesmo um murro psicológico. (Isto de ter sido espancada diariamente em criança tem efeitos secundários imprevisíveis.)
Gozei, pois gozei, e em voz tão alta que toda a carruagem do metro ficou a olhar para ela. Alguma dor tinha de sentir.
Porque isto é assim, e infelizmente, à maioria das pessoas falta a empatia para compreender a dor dos outros, seja ela física ou psicológica. às criaturas a quem falta empatia chamam-se psicopatas. Tenho chegado à conclusão que a grande maioria se inclina mais para o psicopata do que para a pessoa evoluída.
Mas sempre esperei que as pessoas tivessem mais respeito pela dor física, -- que têm obrigação de conhecer--, já que pela dor psicológica têm muito pouco ou nenhum. Afinal, só quando as dores lhes chegarem a elas também.
Mas chegam. Elas chegam sempre.
Nesse dia, desgraçadamente, vou ser eu que vou ser insensível. Onde estavas tu quando eu precisava?, right? Gostaria de não ser rancorosa mas já há tanto, tanto, tanto a perdoar que às vezes é como um monte de entulho, tão mal cheiroso que em vez de reciclar apetece fazer um buraco no chão e enterrá-lo, e os outros que se fodam.
Espero vir a ser melhor do que eles, mas não sou uma santa.
Eu sei que serás melhor. E também sei que és sincera quando dizes "espero vir a ser melhor", pois não tens a certeza... mas eu tenho.
Respondendo ao teu "estás viva!" (da caixa anterior), digo-te: semi.
E deixo um beijo amigo.
Precisamente, Ebola. E já agora a estupidez é que devia doer a quem a tem...
Katrina, conseguiste ser melhor que ela, por teres controlado o "murro psicológico"...mas que custa, custa...
Beijo :)
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