domingo, 10 de janeiro de 2010

O computador inominável, parte IV - A VINGANÇA

Para grande prazer de algumas famílias, anuncio oficialmente que estou a escrever da minha máquina nova!
Pois é, o inominável computador já não tinha conserto possível. Nem ponta por onde se pegasse. Durante meses, obrigou-me a dar voltas à cabeça a tentar compreender a nova tecnologia, e que partes ainda se poderiam aproveitar, e a arrancar quando queria e bem lhe apetecia. Fez-me a vida negra, a mim, que sempre fui tão boa para ele, que o protegi da humidade no Inverno e do calor no Verão!... Fui uma mãe para aquele ingrato! Após cinco anos, todas as peças do petiz começaram a deixar de funcionar. E foram tão caras, as peças que lhe comprei!...
Ora bem, foi-se desta para melhor, mas depois do que lhe fiz ficou num estado que nem as vítimas de Jack o Estripador. Primeiro, abri-o ao meio, e remexi-lhe nas tripas, e retirei-lhe os órgãos. Depois, arranquei-lhe o coração, ainda a latejar de fios palpitantes por todos os lados... e meti-o num saco de plástico. (A caixa de alimentação ainda pode dar jeito, mas os discos é que faziam o ruído infernal que há mais de um ano me buzinava aos ouvidos.)
Conselhos: placas NVIDIA nunca mais.
Recomendo aqui a loja onde aconselharam, e me configuraram a máquina como eu quis, e me a trouxeram a casa. Chama-se Micro Caos e fica na Estefânia. Ali sim, sabem o que fazem. A assistência técnica ao domicílio é que é um bocado careira e não precisei de experimentar, por isso não me pronuncio, mas deixo a nota de que também a fazem.

Deste modo, voltaram as actualizações regulares ao Pórtico, que continuo a aconselhar a toda a gente que visita esta página.
Até lá!

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