domingo, 30 de junho de 2024

Flatliners / Linha Mortal (2017)

Confesso que não me recordo dos pormenores do primeiro “Flatliners” de 1990 (com Kiefer Sutherland, Kevin Bacon e Julia Roberts). Recordo que foi um filme original, daqueles que nunca mais se esquece.
Foi por isso com muita curiosidade que vi este remake. Como sempre, a questão é: vale a pena fazer o remake de um filme de culto?
A premissa é a mesma. Courtney é uma estudante de medicina obcecada com a vida depois da morte uma vez que perdeu a irmã mais nova num acidente de viação. Conseguindo recrutar alguns colegas relutantes, convence-os a provocar-lhe uma paragem cardíaca seguida de ressuscitação de modo a fazerem um scan ao cérebro depois da morte, quando ainda se detectam algumas sinapses activas.
A experiência tem como efeito imediato uma melhoria das funções cognitivas a nível de inteligência e memória, bem como uma espécie de euforia em relação à vida. Isto faz com que os outros colegas desejem muito participar no estudo.
O “efeito secundário” nefasto é que os estudantes que “foram” à vida depois da morte começam a ser perseguidos por “fantasmas” do passado que os atormentam. É aqui que o filme perde a originalidade toda e se transforma num filme de terror banal. Ainda por cima não faz grande sentido. Devia ser um filme sobre o Além. Ninguém que vê este filme está interessado em fantasmas do passado tipo “Final Destination”. Conclusão: mais um remake para esquecer.
Só duas notas positivas: Kiefer Sutherland no papel de chefe de departamento, com toda a malvadez e ameaça de que só Kiefer Sutherland é capaz, e Nina Dobrev (sim, essa mesmo!) como estudante de medicina. Pensando melhor, até vale a pena ver o filme só por estes dois…

12 em 20

 

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