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Directamente do Goodreads:
Eu achei que esta história foi escrita com as palavras perfeitas, no sentido em que eram palavras formais, mas nunca confusas. A história, tal como as personagens estão muito bem trabalhadas e detalhadas. A forma como a autora explica certos detalhes em relação à luz e ao ambiente dão mesmo para imaginar o clima do momento. As emoções e expressões das personagens estão tão bem descritas, que contra tudo o que imaginava acabei o livro a torcer para que dois primos se casassem!
No geral, uma adorável história poética e apaixonante. Recomendo!
Disponível em papel e ebook na Bubok: www.bubok.pt/livros/266740/Elysion
Sinopse
Quanto tempo pode durar a felicidade? Ainda é verão, paraíso breve. Reena e o imperador encontram-se no jardim do novo palácio para debaterem filosofia. Depressa a conversa se volta para o passado. Eric, o imperador, sempre pensou que tinha travado uma guerra para sobreviver. Na verdade, o que queria era despeitar o seu pai.
Reena só queria ser uma rapariga como as outras.
Axel só queria ser alguém.
Camilla e Alexander queriam o que não podiam ter.
Gherrard e Sunya já tinham tudo o que queriam.
Hildegaard, sem nada querer, conseguiu esvaziar a sua vida.
Rosa só desejava um lar onde pertencer.
Rurik queria de volta o lar que perdera.
Kelma queria escapar para lá do seu horizonte.
Selma queria poder.
Elena queria vingança.
“Elysion” é um drama no género Low Fantasy, romântico, filosófico e psicológico, com elementos sobrenaturais.
A acção passa-se após “Nepenthos”, “Miasma” e “Solstício”, mas “Elysion” pode ser lido como livro autónomo.
Os leitores familiarizados com a série vão gostar de aprofundar as histórias dos personagens já seus conhecidos, bem como de descobrir personagens novos.
E pronto, é a guerra total. Este filme não vai dizer muito a quem não viu os dois anteriores, especialmente o segundo. A guerra entre os macacos e os humanos foi declarada: aqui está ela.
O terceiro filme está repleto de crueldade: de macacos contra macacos, de macacos contra humanos e vice-versa, e de humanos contra humanos. É a guerra, não é um piquenique.
O realizador aproveitou para fazer um homenagem a “Apocalypse Now” na figura do implacável Coronel enviado para comandar o destacamento incumbido de extinguir os macacos da face da terra de uma vez por todas. Este Coronel podia muito bem ser o outro, o mítico Coronel Kurtz. Temido por macacos e humanos, acabam por ser estes últimos (os humanos) que, discordando dos seus métodos, mandam um outro destacamento para o prender, tal como “Apocalypse Now”. Aliás, a homenagem nem pretende ser discreta. A certa altura alguém escreveu numa parede APE-CALYPSE NOW, mas com um personagem a esconder o “E”, o que se lê imediatamente é APOCALYPSE NOW.
Este tal Coronel (nunca sabemos o nome dele), consegue realizar uma investida furtiva na calada da noite para matar Caesar, mas em vez deste mata-lhe a mulher e o filho adolescente, que dormiam nos mesmos aposentos. Para um humano, afinal, todos os macacos são iguais. Caesar ainda tem um filho pequeno, mas entrega-o aos cuidados da noiva do filho mais velho e parte para se vingar, nem que a vingança lhe custe a vida também.
Mas há aqui uma reviravolta de peso. O tal vírus da gripe símia, que dizimou a maioria da população humana, mutou e agora atinge os humanos nas suas funções cognitivas. Mais uma vez, não vai ser a guerra a derrotar a humanidade, mas um vírus. Os humanos sobreviventes perdem inteligência e qualquer capacidade de falar (embora consigam comunicar com uma linguagem gestual rudimentar). É o que vemos no filme “O Planeta dos Macacos” original, e é como os humanos acabam escravizados pelos macacos.
Se me convenceu? Não. Um vírus que afecte as funções cognitivas de modo degenerativo acaba por matar o hospedeiro, não fica a meio caminho. Digamos que este é um vírus “conveniente”. Também não gostei que os macacos tenham sido tão “ajudados” pela gripe símia, no segundo filme, a assumirem uma posição preponderante em relação aos humanos. Foi demasiado fácil. A ascensão dos macacos devia ter sido mais lenta e progressiva, ou na guerra, com uma ajudinha dos humanos a matarem-se uns aos outros. Aqui foi tudo muito rápido.
Também não gostei da personagem Rambesca em que transformaram Caesar, o estadista e o estratega, o grande Spartacus primata, que perde a frieza política e abandona o seu povo para ir vingar a morte do filho e da mulher. Muito cliché de filmes de acção. Caesar merecia um papel mais inteligente na derradeira vitória contra os humanos.
Por estes clichés todos, o terceiro filme não é melhor do que o segundo (“Dawn of the Planet of the Apes”), nem lá perto, mas ainda é de longe melhor do que o primeiro (“Rise of the Planet of the Apes”).
13 em 20
Disponível em papel e ebook na Bubok: www.bubok.pt/livros/266740/Elysion
Sinopse
Quanto tempo pode durar a felicidade? Ainda é verão, paraíso breve. Reena e o imperador encontram-se no jardim do novo palácio para debaterem filosofia. Depressa a conversa se volta para o passado. Eric, o imperador, sempre pensou que tinha travado uma guerra para sobreviver. Na verdade, o que queria era despeitar o seu pai.
Reena só queria ser uma rapariga como as outras.
Axel só queria ser alguém.
Camilla e Alexander queriam o que não podiam ter.
Gherrard e Sunya já tinham tudo o que queriam.
Hildegaard, sem nada querer, conseguiu esvaziar a sua vida.
Rosa só desejava um lar onde pertencer.
Rurik queria de volta o lar que perdera.
Kelma queria escapar para lá do seu horizonte.
Selma queria poder.
Elena queria vingança.
“Elysion” é um drama no género Low Fantasy, romântico, filosófico e psicológico, com elementos sobrenaturais.
A acção passa-se após “Nepenthos”, “Miasma” e “Solstício”, mas “Elysion” pode ser lido como livro autónomo.
Os leitores familiarizados com a série vão gostar de aprofundar as histórias dos personagens já seus conhecidos, bem como de descobrir personagens novos.
Anne Rice numa sessão de autógrafos em 1995
Anne Rice faleceu no sábado, 11 de Dezembro, aos 80 anos. A autora não resistiu a complicações depois de uma trombose.
Se a quantidade significa alguma coisa, Anne Rice é uma das minhas autoras preferidas. Nunca li tantos livros de nenhum outro escritor.
A sua ausência vai ser sentida. Espero que Anne Rice tenha conseguido completar a série “Christ the Lord” para publicação póstuma, mas este é apenas o meu sincero desejo.
Directamente do Goodreads:
Um pequeno conto encantador. A leitura é extremamente apetecível e agradável.
A forma como o é retratada a relação das personagens principais leva-nos a deslizar pelo livro.
Daí somos levados através dos acontecimentos até ao enredo bestial que tem para nos oferecer, retratando a apaixonante história de amor das personagens, face à sua adversidade.
Um conto a recomendar!
“Um Natal Assombrado” é um conto de Natal para pessoas que gostam do Natal. Eu odeio o Natal e isso prejudicou-me a leitura, mas tentei focar-me noutras coisas.
Aqui está outra boa história de introdução ao universo iniciado em ”Sombras”. Os caçadores de Diabolus Venator celebram a quadra natalícia, mas até no Natal existem gnomos maléficos a fazer maldades. Se calhar Patrícia Morais não quis entrar muito nestas “maldades” para não estragar o espírito festivo do conto, mas, por exemplo, uma criança é comida, “off-screen”, por um ogre. Não vemos, apenas somos informados.
Lilly tem saudades da família que perdeu, e ao mesmo tempo começa a sentir atracção por um dos caçadores lá do sítio. Existe alguma culpa própria ao luto, de quem sofre remorsos porque a vida continua, mas este é um conto muito levezinho que não se mete em grandes dramas.
Não posso deixar de mencionar que para o tamanho do conto (mesmo muito curto) apareceram tantas personagens que só consegui memorizar uma ou duas, e uma delas porque já tinha lido “Correntes” e já tinha estabelecido uma simpatia com ela. Tenho acompanhado a escrita da Patrícia Morais e congratulo-me por ver como a escrita dela tem vindo a evoluir. Aqui ainda se nota muitas vezes a tendência de escrever um português que parece uma “tradução do inglês”, com expressões idiomáticas que não existem na nossa língua e que eu só percebi porque efectivamente sei de onde elas vêm, mas que causa solavancos dispensáveis na leitura. Neste e noutros aspectos, a escrita da autora tem melhorado de obra para obra. Publicado em 2015, “Um Natal Assombrado”, lamento dizê-lo, não é o melhor que Patrícia Morais tem para oferecer hoje em dia. “Correntes”, em todos os aspectos, está muito melhor.
Mesmo assim, este é um continho de Natal, Young Adult e simpático, que ajuda à introdução ao universo dos Diabolus Venator. Um universo um pouco adolescente demais para o meu gosto pessoal, mas tenho esperança de que coisas melhores virão da autora.
Todos os livros na página da autora: patricia-morais.com/livros
Os livros podem ser adquiridos aqui: www.wook.pt/autor/patricia-morais/3233784
Disponível em papel e ebook na Bubok: www.bubok.pt/livros/266740/Elysion
Sinopse
Quanto tempo pode durar a felicidade? Ainda é verão, paraíso breve. Reena e o imperador encontram-se no jardim do novo palácio para debaterem filosofia. Depressa a conversa se volta para o passado. Eric, o imperador, sempre pensou que tinha travado uma guerra para sobreviver. Na verdade, o que queria era despeitar o seu pai.
Reena só queria ser uma rapariga como as outras.
Axel só queria ser alguém.
Camilla e Alexander queriam o que não podiam ter.
Gherrard e Sunya já tinham tudo o que queriam.
Hildegaard, sem nada querer, conseguiu esvaziar a sua vida.
Rosa só desejava um lar onde pertencer.
Rurik queria de volta o lar que perdera.
Kelma queria escapar para lá do seu horizonte.
Selma queria poder.
Elena queria vingança.
“Elysion” é um drama no género Low Fantasy, romântico, filosófico e psicológico, com elementos sobrenaturais.
A acção passa-se após “Nepenthos”, “Miasma” e “Solstício”, mas “Elysion” pode ser lido como livro autónomo.
Os leitores familiarizados com a série vão gostar de aprofundar as histórias dos personagens já seus conhecidos, bem como de descobrir personagens novos.
"But I don't want comfort. I want God, I want poetry, I want real danger, I want freedom, I want goodness. I want sin."
"In fact," said Mustapha Mond, "you're claiming the right to be unhappy."
"All right then," said the Savage defiantly, "I'm claiming the right to be unhappy"
No nosso mundo, aqui, que não é uma utopia de certeza, há cada vez menos este direito à infelicidade. Ninguém quer ser infeliz e ninguém quer lidar com os infelizes.
Há dissidentes, no mundo artificialmente feliz de “Brave New World”. Mas não há medo, tortura, violência, intimação. Os dissidentes, os que recusam esta sociedade sem individualidade, são simplesmente enviados para ilhas distantes onde podem viver uns com os outros como lhes apetece. Dois dos amigos do Selvagem são enviados para lá, compulsivamente. O Selvagem também quer ir, mas recusam-lhe o desejo. Como filho de um pai e de uma mãe naturais, tornou-se um valioso espécime de estudo. Mas o Selvagem também não tem qualquer interesse em ser estudado. Foge da civilização, cheio de culpa e remorsos devido à morte da mãe, e entrega-se, por sua vez, a uma outra utopia, a religiosa, vivendo num farol abandonado como um monge eremita, com auto-flagelação e tudo.
Nem mesmo assim o deixam em paz. Alguém o descobre e o transforma num divertimento circense, numa atracção de Feira de Aberrações. Tal como eu previa, o Selvagem não aguenta mais este isolamento, esta sensação de ser único e incompreendido, e volta-se para o Soma também. Mas não previ o que aconteceria a seguir.
Este livro continua tão actual como no dia em que foi publicado, se não mais, porque a nossa sociedade caminha (ou já lá está?) para o hedonismo absoluto, mesmo sem precisarmos de ser condicionados. Quem é que não quer estar contente, sempre contente? Mas de que vale a vida sem a morte, a alegria sem o sofrimento? Valerá alguma coisa? Uma excelente reflexão a termos todos.
* Nota sobre “1984” de George Orwell
Entretanto, li também “1984” de George Orwell. Fiz a crítica, agendei o post, estava pronto a publicar. Desgraçadamente, entrei no post agendado para mudar uma vírgula. Com um CTRL+Z desastrado, apaguei o post todo. O Blogger tem um sistema de “auto save” e não me permitiu voltar atrás com outro CTRL+Z. Lá se foi a crítica toda, e que trabalho me deu a escrever! Como o post já estava pronto, corrigido e agendado no Blogger, já não tinha sequer o rascunho da crítica. Fiquei tão zangada, mas tão zangada, que desisti de a escrever outra vez. Neste momento ter-me-iam dado jeito uns comprimidos de Soma para acalmar. Serviu-me de lição. Agora não apago os rascunhos enquanto os posts não estiverem publicados e guardados em back up.
Devido à violência do livro, também não voltarei a lê-lo e muito menos a comentá-lo. Direi apenas que devia ser um livro de leitura obrigatória para toda a gente. Se ainda não leram “1984”, larguem tudo e vão já ler.