terça-feira, 30 de setembro de 2008
Gatos, por Baudelaire
Charles Baudelaire, "Cats"
Fevered lovers and austere thinkers
Love equally, in their ripe season
Cats powerful and gentle, pride of the house
Like them they feel the cold, like them are sedentary
Friends of science and sensuality
They seek the silence and the horror of the shadows
Erebus had taken them for its funeral coursers
Could they to servitude incline their pride.
Dreaming, they take on noble postures
Great sphinxes stretched out in the depths of emptiness
Seeming to fall asleep into an endless dream.
Their fertile loins are full of magic sparks
And nuggets of gold like fine sand
Vaguely bestar their mystic pupils.
(Versão inglesa encontrada por caso na net. Desconheço a versão original.)
domingo, 28 de setembro de 2008
"Os Paraísos Artificiais", de Charles Baudelaire
O que me leva a ler de novo "Os Paraísos Artificiais", de Charles Baudelaire, um tratado sobre o haxixe e o ópio, tanto anos depois de o ter lido sem ficar invulgarmente impressionada? Se calhar a mesma razão que me levou a comprar o livrinho: o desejo de conhecer um paraíso artificial. Duvido mesmo, quando o adquiri, que soubesse que tratava de drogas. Talvez tenha ficado até algo desapontada. Talvez estivesse à espera de uma experiência mística. Um outro tipo de paraíso artificial que vim mais tarde a encontrar numa outra embriaguez que é a Fé.
Mas não recuso que as drogas e as suas promessas sempre exerceram em mim um fascínio tão sobrenatural que parecia conhecê-las já antes de as saber nomear. Muitas bandas góticas se debruçaram também sobre o tema (os Sisters of Mercy em especial), com o mesmo fascínio pelo escapismo fácil destes "paraísos" que não existem sem um respectivo "inferno".
De modo que chego à mesma conclusão que Baudelaire exalta no fim do livro, e que fica aqui para nunca me esquecer, mesmo que o livro acabe por desaparecer da minha colecção:
Nota curiosa: Para os capítulos sobre o ópio, Baudelaire analisa as confissões de outro autor, Thomas de Quincey ("Confessions of an English Opium Eater"). Thomas de Quincey é também o escritor do livro "Do assassínio como uma das belas artes", uma prosa sarcástica e cheia de humor negro cuja leitura também aconselho.
Mas não recuso que as drogas e as suas promessas sempre exerceram em mim um fascínio tão sobrenatural que parecia conhecê-las já antes de as saber nomear. Muitas bandas góticas se debruçaram também sobre o tema (os Sisters of Mercy em especial), com o mesmo fascínio pelo escapismo fácil destes "paraísos" que não existem sem um respectivo "inferno".
De modo que chego à mesma conclusão que Baudelaire exalta no fim do livro, e que fica aqui para nunca me esquecer, mesmo que o livro acabe por desaparecer da minha colecção:
EMBRIAGAI-VOS
Deve-se estar sempre embriagado. Nada mais conta. Para não sentir o horrível fardo do Tempo que esmaga os vossos ombros e vos faz pender para a terra, deveis embriagar-vos sem tréguas.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa escolha. Mas embriagai-vos.
E se algumas vezes, nos degraus de um palácio, na erva verde de uma vala, na solidão baça do vosso quarto, acordais, já diminuída ou desaparecida a embriaguez, perguntai ao vento, à vaga, à estrela, à ave, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, a ave, o relógio, vos responderão: "São horas de vos embriagardes! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa escolha."
Nota curiosa: Para os capítulos sobre o ópio, Baudelaire analisa as confissões de outro autor, Thomas de Quincey ("Confessions of an English Opium Eater"). Thomas de Quincey é também o escritor do livro "Do assassínio como uma das belas artes", uma prosa sarcástica e cheia de humor negro cuja leitura também aconselho.
sábado, 27 de setembro de 2008
Christian Death "American Inquisition" 2007
Em termos de formação não conheço banda mais complicada do que os Christian Death pelo que não me vou deter nas substituições ao longo de anos de grande conflito. Quem estiver interessado no historial pode ir consultá-lo aqui.
Por questões de simplicidade, vou reduzir a banda a duas fases: Rozz Williams (vocalista, já desaparecido de entre nós há 10 anos) e Valor (vocalista actual).
Gosto das duas fases mas prefiro a segunda pelo conteúdo das letras, muito mais viradas para a religião, para a política e para a sociedade, e parece que com os anos cada vez prefiro mais a fase Valor. O que não quer dizer que o concerto de Christian Death 1334, em Lisboa, na Caixa Económica Operária, com membros originais e temas da fase Rozz Williams, não tenha sido o melhor que vi nos últimos tempos.
Deixo isto bem claro para o leitor perceber que sou suspeita nas minha simpatia pela fase Valor. Vamos então ao último álbum, "American Inquisition", de 2007.
Talvez o melhor seja dar a palavra ao autor:
I used to believe you could see the Future
Even though you lived in the past
THEN Millions of People Lived by your every Word
And lived their lives waiting for The Blast
YET I SURVIVED ARMAGEDDON
I SURVIVED ARMAGEDDON
I SURVIVED ARMAGEDDON
I SURVIVED ARMAGEDDON
Every thousand years or so
They say it’s the end of time
The second coming of Christ
lets change the game
Lets shift the paradigm
From High on the alter box
They preached how the end would be
Once it was the bay of Pigs
Then the Millennium bug
Then Star Wars C’est la Vie
YET I SURVIVED ARMAGEDDON
I SURVIVED ARMAGEDDON
I SURVIVED ARMAGEDDON
I SURVIVED ARMAGEDDON
in "Surviving Armageddon"
Continua o braço de ferro Valor vs Deus (na figura da religião organizada). Para os apreciadores, isto diz tudo. Os fãs desta fase não se vão desiludir. Este é um álbum a ouvir, agarrar, açambarcar, dar aos amigos. Um digno sucessor de "Sex and Drugs and Jesus Christ", "The Scriptures", "Heretics Alive"... com o toque clássico mas uma sonoridade mais moderna, exactamente como se pretende. Aconselho vivamente.
Outra das minhas preferidas, desta vez sobre a sociedade dormente em que vivemos:
I dreamt I wore a new black suit
Someone played guitar
someone played the flute
They had given me a new haircut
And then they sewed my eyes shut
From a podium a man spoke of things foretold
With words as bleak as I was cold
Voices gathered into a crowd
No one heard me though I screamed out loud
WAKE UP WAKE UP
WAS THE LAST THING I REMEMBER
WAKE UP WAKE UP
WAS THE LAST THING I REMEMBER
Musicians played my favorite songs
It seemed to me things were all wrong
All my friends had dressed in black
I guess I won’t be coming back
WAKE UP WAKE UP
WAS THE LAST THING I REMEMBER
WAKE UP WAKE UP
WAS THE LAST THING I REMEMBER
WAKE UP
WAKE UP
WAKE UP
WAKE UP
WAKE UP
WAKE UP
DOMINUS FOBISCUM SPRITUS SANCTI
in "The Last Thing"
Há mais, muito mais para descobrir.
Se em termos melódicos temos o Christian Death clássico, ao mesmo tempo temos outro facto muito curioso. Quem gosta de Marilyn Manson e não conhece Christian Death pode muito bem pensar que esta é uma banda nova inspirada em Marilyn Manson quando, a não ser coincidência (almas gémeas), seria precisamente o contrário.
De modo que também aconselho este álbum a fãs de Marilyn Manson. Mais: a fãs de Marilyn Manson aconselho toda a discografia da fase Valor, e tenho a certeza que não sairão desiludidos (com Christian Death, isto é).
Faixas:
1. "Water Into Wine"
2. "Stop Bleeding On Me"
3. "Narcissus Metamorphosis Of"
4. "Victim X"
5. "To Disappear"
6. "Dexter Said No To Methadone"
7. "Angels And Drugs"
8. "Seduction Thy Destruction"
9. "Worship Along The Nile"
10. "See You In Hell"
11. "Surviving Armageddon"
12. "Last Thing"
13. "XIII"
Formação actual à data do CD, segundo a editora Season Of Mist:
Valor: male vocals, guitars, violin, strings, keyboards
Maitri: female vocals, bass guitar, keyboards
Charles Lannahan: guitars, backing vocals
Nate Hassan: drums
O site oficial também está um espanto, digno de visita, e tem as letras disponíveis: http://www.christiandeath.com/
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As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
"The tragedy of old age is not that one is old, but that one is young."
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As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
"To get back my youth I would do anything in the world, except take exercise, get up early, or be respectable."
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Divulgação Animais de Rua
Recebido por email:
Amigos,
Escrevemo-vos mais uma vez para pedir ajuda para os animais protegidos pelo Animais de Rua - Projecto de Esterilização e Protecção de Animais Sem Lar (www.animaisderua.org).
As matilhas e colónias de gatos controladas pelo Animais de Rua não páram de aumentar. É política do Projecto assegurar-se que os animais esterilizados e que continuam a viver na rua sejam alimentados diariamente, mas estamos a ter muita dificuldade para conseguir fornecer alimentação suficiente a tantos animais. A maioria das colónias e matilhas são cuidadas por pessoas sem recursos económicos que, sem a ajuda do Projecto, apenas lhes podem fornecer restos de comida.
É por isso que venho pedir a todos que, na medida das vossas possibilidades, contribuam para a alimentação dos nossos protegidos.Precisamos de ração de cão e de gato, e também de latas de comida para administrar a medicação nos pós-operatórios. Uma vez que estes animais estão na maioria das vezes fragilizados pelas dificuldades da vida nas ruas, preferimos que nos seja fornecida ração de qualidade média, ainda que em menor quantidade (alguns exemplos: Friskies, Pedigree, Purina, Catchow e Dogchow, Continente Premium, Brekies, Nutro, Husse, etc.)
Pedimos também ajuda na divulgação dos cartazes que enviamos abaixo e que contêm alguns dos animais que estão neste momento a cargo do Projecto. Apesar do foco do trabalho do Animais de Rua ser a esterilização em massa de animais em risco e não a adopção de animais, não conseguimos ficar indiferentes aos animais dóceis com que nos cruzamos. Como consequência, e uma vez que o Projecto não dispõe de um abrigo, todas as FATs que colaboram connosco estão lotadas de animais à espera de um lar. Grande parte dos recursos do Projecto estão neste momento a ser consumidos na manutenção destes animais.
Vejam aqui outras formas de ajudar:
http://www.animaisderua.org/ajudar
Contactos:
para entrega de ração: zelia.reis@animaisderua.org (pontos de recolha em Lisboa, Porto, Leça do Balio Gaia, Maia, Valongo e Guimarães)
para outra forma de ajuda: geral@animaisderua.org
Agradecemos toda a ajuda que nos possam dar para conseguirmos chegar a um cada vez maior número de animais!
* Poster 1:
http://www.animaisderua.org/files/cartazes/cartaz_01.pdf
* Poster 2:
http://www.animaisderua.org/files/cartazes/cartaz_02.pdf
* Poster 3:
http://www.animaisderua.org/files/cartazes/cartaz_03.pdf
Muito obrigada!
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Pórtico 2.0
O Pórtico mudou de sítio. Agora estamos aqui: http://portico2.blogspot.com Obrigada pela compreensão.
Ficam aqui os novos banners do Pórtico com o link actualizado e código para copiar sem terem grande trabalho:
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Mais uma vez, as minhas desculpas pelo incómodo.
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Mais uma vez, as minhas desculpas pelo incómodo.
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
Had it been merely vanity that had made him do his one good deed? Or the desire for a new sensation, as Lord Henry had hinted, with his mocking laugh? Or that passion to act a part that sometimes makes us do things finer than we are ourselves? Or, perhaps, all these?
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
"As for being poisoned by a book, there is no such thing as that. Art has no influence upon action. It annihilates the desire to act. It is superbly sterile. The books that the world calls immoral are books that show the world its own shame. That is all."
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terça-feira, 23 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
“All crime is vulgar, just as all vulgarity is crime. It is not in you, Dorian, to commit a murder. I am sorry if I hurt your vanity by saying so, but I assure you it is true. Crime belongs exclusively to the lower orders. I don’t blame them in the smallest degree. I should fancy that crime was to them what art is to us, simply a method of procuring extraordinary sensations.”
“A method of procuring sensations? Do you think, then, that a man who has once committed a murder could possibly do the same crime again? Don’t tell me that.”
“Oh! anything becomes a pleasure if one does it too often,” cried Lord Henry, laughing. “That is one of the most important secrets of life. I should fancy, however, that murder is always a mistake. One should never do anything that one cannot talk about after dinner.”
“A method of procuring sensations? Do you think, then, that a man who has once committed a murder could possibly do the same crime again? Don’t tell me that.”
“Oh! anything becomes a pleasure if one does it too often,” cried Lord Henry, laughing. “That is one of the most important secrets of life. I should fancy, however, that murder is always a mistake. One should never do anything that one cannot talk about after dinner.”
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O Pórtico está suspenso
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
“Death is the only thing that ever terrifies me. I hate it.”
“Why?” said the younger man wearily.
“Because,” said Lord Henry, passing beneath his nostrils the gilt trellis of an open vinaigrette box, “one can survive everything nowadays except that. Death and vulgarity are the only two facts in the nineteenth century that one cannot explain away.
“Why?” said the younger man wearily.
“Because,” said Lord Henry, passing beneath his nostrils the gilt trellis of an open vinaigrette box, “one can survive everything nowadays except that. Death and vulgarity are the only two facts in the nineteenth century that one cannot explain away.
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domingo, 21 de setembro de 2008
Desabafo de um sudokudista pouco inteligente
Não, não sou eu. Não gosto de sudoku, nem fácil nem difícil. Eu é mais palavras cruzadas.
Refiro-me àquele apelo desesperado publicado no jornal gratuito "Global", cartas dos leitores, em que um sudokista pedia por favor que publicassem um sudoku de grau mais fácil porque "a maioria de nós não consegue fazer mais difícil".
Isto é um exemplo escarrapachado da mentalidade de facilitismo em que se chegou nos últimos anos, quando um jogador, sem nenhuma vergonha na cara e sem pinga de brio pede que o jogo seja mais fácil.
Não, eu não faço sudoku. Mas jogo muitas outras coisas. E qualquer jogador que se preze só tem prazer quando o nível é mais alto, mais alto, muito mais alto. Vão lá pedir a um jogador de snooker que facilite para ganharem o jogo. Possivelmente saíam do salão com o taco enfiado no cu.
Quanto ao apelo do nosso amigo de cabeça fraquinha, não desespere. Pode sempre arranjar um daqueles livros de colorir, para os putos. Se for muito difícil, ainda tem a versão mais fácil, aqueles passatempos em que é só unir os pontos para fazer um porco.
Uma coisa lhe garanto. Se eu não tivesse capacidade intelectual para fazer um passatempo, calava-me muito caladinha e não dizia a ninguém. Mas pedir para fazerem mais fácil por eu ser burra, como se diz em algumas terras, até borrava a minha cara toda de merda.
E como se diz entre os mais novos: ò mongo, vai-te esconder!
Refiro-me àquele apelo desesperado publicado no jornal gratuito "Global", cartas dos leitores, em que um sudokista pedia por favor que publicassem um sudoku de grau mais fácil porque "a maioria de nós não consegue fazer mais difícil".
Isto é um exemplo escarrapachado da mentalidade de facilitismo em que se chegou nos últimos anos, quando um jogador, sem nenhuma vergonha na cara e sem pinga de brio pede que o jogo seja mais fácil.
Não, eu não faço sudoku. Mas jogo muitas outras coisas. E qualquer jogador que se preze só tem prazer quando o nível é mais alto, mais alto, muito mais alto. Vão lá pedir a um jogador de snooker que facilite para ganharem o jogo. Possivelmente saíam do salão com o taco enfiado no cu.
Quanto ao apelo do nosso amigo de cabeça fraquinha, não desespere. Pode sempre arranjar um daqueles livros de colorir, para os putos. Se for muito difícil, ainda tem a versão mais fácil, aqueles passatempos em que é só unir os pontos para fazer um porco.
Uma coisa lhe garanto. Se eu não tivesse capacidade intelectual para fazer um passatempo, calava-me muito caladinha e não dizia a ninguém. Mas pedir para fazerem mais fácil por eu ser burra, como se diz em algumas terras, até borrava a minha cara toda de merda.
E como se diz entre os mais novos: ò mongo, vai-te esconder!
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
“My dear boy,” said Lord Henry, smiling, “anybody can be good in the country. There are no temptations there. That is the reason why people who live out of town are so absolutely uncivilised. Civilisation is not by any means an easy thing to attain to. There are only two ways by which man can reach it. One is by being cultured, the other by being corrupt. Country people have no opportunity of being either, so they stagnate.”
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sábado, 20 de setembro de 2008
Que se foda Portugal!
Não tenho palavras para descrever o ódio que tenho a este país. Há quem ainda acredite que o país pode mudar, mas eu não. O país está morto e apodrece. Há outros que se lamentam, que choram choradinho o fado do destino de ter nascido português, mas eu não. Eu quero que o país se foda.
Como os skinheads odeiam os pretos, eu odeio Portugal. Só não desejo que caia uma bomba atómica no território porque tenho pena da fauna e da flora.
De resto, não sou daquelas que venderia o país, nem a Espanha nem a ninguém. Eu odeio tanto Portugal que o dou, ofereço! Eu rifo Portugal e barato!
De preferência à Europa, mas esta merda é tão má que não faz diferença nenhuma a quem.
Como os skinheads odeiam os pretos, eu odeio Portugal. Só não desejo que caia uma bomba atómica no território porque tenho pena da fauna e da flora.
De resto, não sou daquelas que venderia o país, nem a Espanha nem a ninguém. Eu odeio tanto Portugal que o dou, ofereço! Eu rifo Portugal e barato!
De preferência à Europa, mas esta merda é tão má que não faz diferença nenhuma a quem.
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
"Romance lives by repetition, and repetition converts an appetite into an art. Besides, each time that one loves is the only time one has ever loved. Difference of object does not alter singleness of passion. It merely intensifies it. We can have in life but one great experience at best, and the secret of life is to reproduce that experience as often as possible."
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
“All good hats are made out of nothing.”
“Like all good reputations, Gladys,” interrupted Lord Henry. “Every effect that one produces gives one an enemy. To be popular one must be a mediocrity.”
“Like all good reputations, Gladys,” interrupted Lord Henry. “Every effect that one produces gives one an enemy. To be popular one must be a mediocrity.”
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
There are moments, psychologists tell us, when the passion for sin, or for what the world calls sin, so dominates a nature that every fibre of the body, as every cell of the brain, seems to be instinct with fearful impulses. Men and women at such moments lose the freedom of their will. They move to their terrible end as automatons move. Choice is taken from them, and conscience is either killed, or, if it lives at all, lives but to give rebellion its fascination and disobedience its charm. For all sins, as theologians weary not of reminding us, are sins of disobedience. When that high spirit, that morning star of evil, fell from heaven, it was as a rebel that he fell.
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quarta-feira, 17 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
One’s days were too brief to take the burden of another’s errors on one’s shoulders. Each man lived his own life and paid his own price for living it. The only pity was one had to pay so often for a single fault. One had to pay over and over again, indeed. In her dealings with man, destiny never closed her accounts.
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
Ugliness that had once been hateful to him because it made things real, became dear to him now for that very reason. Ugliness was the one reality. The coarse brawl, the loathsome den, the crude violence of disordered life, the very vileness of thief and outcast, were more vivid, in their intense actuality of impression, than all the gracious shapes of Art, the dreamy shadows of Song. They were what he needed for forgetfulness.
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segunda-feira, 15 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
“Moderation is a fatal thing. Enough is as bad as a meal. More than enough is as good as a feast.”
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domingo, 14 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
“What nonsense people talk about happy marriages!” exclaimed Lord Henry. “A man can be happy with any woman, as long as he does not love her.”
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sábado, 13 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
“You will never marry again, Lady Narborough,” broke in Lord Henry. “You were far too happy. When a woman marries again, it is because she detested her first husband. When a man marries again, it is because he adored his first wife. Women try their luck; men risk theirs.”
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
“Everybody I know says you are very wicked,” cried the old lady, shaking her head.
Lord Henry looked serious for some moments. “It is perfectly monstrous,” he said, at last, “the way people go about nowadays saying things against one behind one’s back that are absolutely and entirely true.”
Lord Henry looked serious for some moments. “It is perfectly monstrous,” he said, at last, “the way people go about nowadays saying things against one behind one’s back that are absolutely and entirely true.”
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008
O estado das coisas
Uma das melhores frases que li na blogosfera nos últimos tempos e que espelha não só o meu estado de espírito como de muitos outros bloggers em relação ao estado de coisas - O Pântano - é obviamente do Arrebenta, no seu "novo" The Braganza Mothers:
É ir ler o resto que vale a pena.
nenhuma notícia nos empolga comentários maiores, nem nenhum texto nosso desencadeia agora uma enxurrada de notícias.
É ir ler o resto que vale a pena.
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
He felt that if he brooded on what he had gone through he would sicken or grow mad. There were sins whose fascination was more in the memory than in the doing of them, strange triumphs that gratified the pride more than the passions, and gave to the intellect a quickened sense of joy, greater than any joy they brought, or could ever bring, to the senses. But this was not one of them. It was a thing to be driven out of the mind, to be drugged with poppies, to be strangled lest it might strangle one itself.
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
There are few of us who have not sometimes wakened before dawn, either after one of those dreamless nights that make us almost enamoured of death, or one of those nights of horror and misshapen joy, when through the chambers of the brain sweep phantoms more terrible than reality itself, and instinct with that vivid life that lurks in all grotesques, and that lends to Gothic art its enduring vitality, this art being, one might fancy, especially the art of those whose minds have been troubled with the malady of reverie.
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terça-feira, 9 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
Yes: there was to be, as Lord Henry had prophesied, a new Hedonism that was to recreate life and to save it from that harsh uncomely puritanism that is having, in our own day, its curious revival. It was to have its service of the intellect, certainly, yet it was never to accept any theory or system that would involve the sacrifice of any mode of passionate experience. Its aim, indeed, was to be experience itself, and not the fruits of experience, sweet or bitter as they might be. Of the asceticism that deadens the senses, as of the vulgar profligacy that dulls them, it was to know nothing. But it was to teach man to concentrate himself upon the moments of a life that is itself but a moment.
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
The worship of the senses has often, and with much justice, been decried, men feeling a natural instinct of terror about passions and sensations that seem stronger than themselves, and that they are conscious of sharing with the less highly organised forms of existence. But it appeared to Dorian Gray that the true nature of the senses had never been understood, and that they had remained savage and animal merely because the world had sought to starve them into submission or to kill them by pain, instead of aiming at making them elements of a new spirituality, of which a fine instinct for beauty was to be the dominant characteristic. As he looked back upon man moving through history, he was haunted by a feeling of loss. So much had been surrendered! and to such little purpose! There had been mad wilful rejections, monstrous forms of self-torture and self-denial, whose origin was fear and whose result was a degradation infinitely more terrible than that fancied degradation from which, in their ignorance, they had sought to escape; Nature, in her wonderful irony, driving out the anchorite to feed with the wild animals of the desert and giving to the hermit the beasts of the field as his companions.
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The Picture of Dorian Gray
domingo, 7 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
"To become the spectator of one’s own life, as Harry says, is to escape the suffering of life."
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The Picture of Dorian Gray
sábado, 6 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
A cigarette is the perfect type of a perfect pleasure. It is exquisite, and it leaves one unsatisfied. What more can one want?
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The Picture of Dorian Gray
All alone in her karma
Nunca me senti tão sozinha. Finalmente descobri porquê. Alguém me falta. Falto eu. O mundo devorou-me e agora já não me encontro nem no espelho. Sou uma carcaça oca. Esta, que aqui escreve, é um fantasma. O fantasma de mim. E agora só existo nas palavras.
De Frodo
Frodo carregou o seu fardo pesadíssimo e salvou o mundo, mas destruiu-se no processo. Deitado na escarpa negra de Mount Doom, já sem força, pergunta-lhe o fiel Sam, para o encorajar: "Lembras-te do cheiro da relva verde do Shire?" E Frodo respondeu: "Não, Sam, já não me lembro de cheiro nenhum, nem de nada". Frodo não mentia. Há algo que acontece a quem tem de fazer mais do que as forças permitem. A acção pode concretizar-se, mas o ser nunca mais volta. Frodo quase se destruía e se lançava ao fogo para não perder o Anel do Poder mas, apesar de impedido por outro ainda mais louco, nunca voltou de todo. O corpo não se lhe tornou um espectro como o dos outros escravos do Anel, mas quase. A cicatriz do Mal ficou-lhe para toda a vida e nunca deixou de doer. Quase espectro, um estranho no meio dos outros, recolheu-se a Valinor para o mundo dos não mortais. Poderá aí ter encontrado conforto por fim? A história não diz.
Em aventuras semelhantes há cerca de três anos por esta altura a minha vida levou-me também a Mordor e a partir daí nunca mais fui a mesma. Roubaram-me a alma no processo. Às pessoas digo que não tenho tempo mas devia dizer em vez disso "não está ninguém em casa".
Como de resto explicar que se leia Wilde, Baudelaire e Lovecraft, tudo ao mesmo tempo, se não para garantir que o cérebro permaneça fora da realidade?
Penso mas não existo. Sou um zombie de mim própria. Agora já sei mas demorei algum tempo a perceber este simples facto. O tempo que demorou a alma distanciar-se para tão longe, mas tão longe, que um dia viu o corpo sozinho e à deriva a lamentar-se "que solidão".
E agora já sei para onde fui. Ao fechar esta folha, desapareci. Penso mas não existo. Ainda sou mas já não sou coisa nenhuma, e certamente não tenho grande intesse em voltar a ser mais que isso.
Mais uma palavra... e já cá não estou.
De Frodo
Frodo carregou o seu fardo pesadíssimo e salvou o mundo, mas destruiu-se no processo. Deitado na escarpa negra de Mount Doom, já sem força, pergunta-lhe o fiel Sam, para o encorajar: "Lembras-te do cheiro da relva verde do Shire?" E Frodo respondeu: "Não, Sam, já não me lembro de cheiro nenhum, nem de nada". Frodo não mentia. Há algo que acontece a quem tem de fazer mais do que as forças permitem. A acção pode concretizar-se, mas o ser nunca mais volta. Frodo quase se destruía e se lançava ao fogo para não perder o Anel do Poder mas, apesar de impedido por outro ainda mais louco, nunca voltou de todo. O corpo não se lhe tornou um espectro como o dos outros escravos do Anel, mas quase. A cicatriz do Mal ficou-lhe para toda a vida e nunca deixou de doer. Quase espectro, um estranho no meio dos outros, recolheu-se a Valinor para o mundo dos não mortais. Poderá aí ter encontrado conforto por fim? A história não diz.
Em aventuras semelhantes há cerca de três anos por esta altura a minha vida levou-me também a Mordor e a partir daí nunca mais fui a mesma. Roubaram-me a alma no processo. Às pessoas digo que não tenho tempo mas devia dizer em vez disso "não está ninguém em casa".
Como de resto explicar que se leia Wilde, Baudelaire e Lovecraft, tudo ao mesmo tempo, se não para garantir que o cérebro permaneça fora da realidade?
Penso mas não existo. Sou um zombie de mim própria. Agora já sei mas demorei algum tempo a perceber este simples facto. O tempo que demorou a alma distanciar-se para tão longe, mas tão longe, que um dia viu o corpo sozinho e à deriva a lamentar-se "que solidão".
E agora já sei para onde fui. Ao fechar esta folha, desapareci. Penso mas não existo. Ainda sou mas já não sou coisa nenhuma, e certamente não tenho grande intesse em voltar a ser mais que isso.
Mais uma palavra... e já cá não estou.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
"I should fancy that the real tragedy of the poor is that they can afford nothing but self-denial. Beautiful sins, like beautiful things, are the privilege of the rich."
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The Picture of Dorian Gray
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
O Pórtico faz 2 anos
Do Pórtico:
Exactamente! Como o tempo passa!
Faz mais ou menos agora dois anos, em finais de Agosto e princípios de Setembro, porque o projecto começou a ser congeminado devagarinho e por pequenos passos, que alguns malucos se juntaram por carolice para fazer este espaço que pretende apenas divulgar o que existe na esperança de estimular o que ainda vai nascer.
Fruto da dedicação dos participantes, que isto é feito quando há tempo, mas o melhor possível, garanto!, o Pórtico não seria nada sem as 44 mil visitas que tivemos neste espaço de tempo. (Seriam mais se houvesse mulheres nuas... ;)
Nesta ocasião festiva, deixo novamente o link para a página de banners para quem nos quiser adicionar. Por falar nisso, há banners novos!!!
Se não gostarem de banners, o link no vosso espaço chega perfeitamente.
Os meus agradecimentos aos colaboradores e visitantes por fazerem deste espaço o que é e sempre desejou ser: um portal só para nós!
Continuamos sempre a contar com a colaboração de todos e para todos.
Acho que agora, depois do discurso, já podemos apagar as duas velinhas. Podem ser negras ou clássicas. O importante é que a chama arda.
Exactamente! Como o tempo passa!
Faz mais ou menos agora dois anos, em finais de Agosto e princípios de Setembro, porque o projecto começou a ser congeminado devagarinho e por pequenos passos, que alguns malucos se juntaram por carolice para fazer este espaço que pretende apenas divulgar o que existe na esperança de estimular o que ainda vai nascer.
Fruto da dedicação dos participantes, que isto é feito quando há tempo, mas o melhor possível, garanto!, o Pórtico não seria nada sem as 44 mil visitas que tivemos neste espaço de tempo. (Seriam mais se houvesse mulheres nuas... ;)
Nesta ocasião festiva, deixo novamente o link para a página de banners para quem nos quiser adicionar. Por falar nisso, há banners novos!!!
Se não gostarem de banners, o link no vosso espaço chega perfeitamente.
Os meus agradecimentos aos colaboradores e visitantes por fazerem deste espaço o que é e sempre desejou ser: um portal só para nós!
Continuamos sempre a contar com a colaboração de todos e para todos.
Acho que agora, depois do discurso, já podemos apagar as duas velinhas. Podem ser negras ou clássicas. O importante é que a chama arda.
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
"Pleasure is the only thing worth having a theory about," he answered in his slow melodious voice. "But I am afraid I cannot claim my theory as my own. It belongs to Nature, not to me. Pleasure is Nature’s test, her sign of approval. When we are happy, we are always good, but when we are good, we are not always happy."
"Ah! but what do you mean by good?" cried Basil Hallward.
"Yes," echoed Dorian, leaning back in his chair and looking at Lord Henry over the heavy clusters of purple-lipped irises that stood in the centre of the table, "what do you mean by good, Harry?"
"To be good is to be in harmony with one's self," he replied, touching the thin stem of his glass with his pale, fine-pointed fingers. "Discord is to be forced to be in harmony with others. One's own life—that is the important thing."
"Ah! but what do you mean by good?" cried Basil Hallward.
"Yes," echoed Dorian, leaning back in his chair and looking at Lord Henry over the heavy clusters of purple-lipped irises that stood in the centre of the table, "what do you mean by good, Harry?"
"To be good is to be in harmony with one's self," he replied, touching the thin stem of his glass with his pale, fine-pointed fingers. "Discord is to be forced to be in harmony with others. One's own life—that is the important thing."
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The Picture of Dorian Gray
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
"The reason we all like to think so well of others is that we are all afraid for ourselves. The basis of optimism is sheer terror. We think that we are generous because we credit our neighbour with the possession of those virtues that are likely to be a benefit to us. We praise the banker that we may overdraw our account, and find good qualities in the highwayman in the hope that he may spare our pockets. I mean everything that I have said. I have the greatest contempt for optimism."
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The Picture of Dorian Gray
terça-feira, 2 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
She began to complain. Women defend themselves by attacking, just as they attack by sudden and strange surrenders.
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The Picture of Dorian Gray
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
As frases mais fabulosas de "The Picture of Dorian Gray", por Oscar Wilde
When one is in love, one always begins by deceiving one’s self, and one always ends by deceiving others. That is what the world calls a romance.
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