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Diário pessoal do terror quotidiano.
Jack Malik é um músico a tentar iniciar uma carreira, mas sem sucesso. Depois de um apagão global de 12 segundos, Jack acorda para um mundo onde os Beatles nunca existiram. Jack é a única pessoa que se lembra das canções e não resiste à tentação de começar a tocá-las como se fossem suas. Para sua surpresa, a reacção dos ouvintes não é tão efusiva como seria de esperar. Isto muda quando Jack obtém a atenção de Ed Sheeran (no papel dele próprio), que o convida para fazer a primeira parte dos seus concertos. O êxito das canções dos Beatles é de tal ordem que Jack Malik é logo abordado por uma manager da indústria discográfica e em questão de meses é admirado e famoso... mas sente-se culpado por estar a receber os louros de um trabalho que não é seu. No entanto, e ao mesmo tempo, Jack sente-se na obrigação de não deixar o mundo perder a música dos Beatles.
"Yesterday" é claramente um filme sobre os Beatles, não tanto sobre como seria o impacto provocado pela sua falta no panorama musical (a não ser que o filme diz que os Oasis também nunca existiram) mas mais sobre como as pessoas reagiriam à música dos Beatles se a ouvissem pela primeira vez nos dias de hoje. Segundo o filme, as reacções variam entre o fascínio e a indiferença quando Jack as interpreta perante família ou amigos, e só são verdadeiramente apreciadas quando Jack se torna um fenómeno mundial com a ajuda mediática. O que nos leva à mesma pergunta, até que ponto é que os Beatles seriam relevantes hoje em dia, e seriam um fenómeno da mesma dimensão que atingiram nos anos 60? Eu nunca fui fã dos Beatles. É um tipo de pop demasiado ligeira, alegre e optimista para o meu gosto (quando na minha opinião a única coisa musical saída dos anos 60 que se aproveita são os Doors, exactamente por serem pesados, depressivos e pessimistas), mas por outro lado acredito que os Beatles não fariam música da mesma maneira se tivessem existido hoje, logo, quem sabe? O que é inegável é o legado e influência que tiveram na música em geral, e não é preciso ser-se fã para reconhecer isso.
É claro que eu já estava à espera de uma injecção de música dos Beatles neste filme (e, para quem gosta, "Yesterday" assegura quase todos os êxitos), o que não esperava era uma injecção de Ed Sheeran, pessoa que conheço da "Guerra dos Tronos" e que prefiro não conhecer de mais lado nenhum, apresentado aqui como o melhor compositor do mundo a seguir aos Beatles, o que me informa de que os realizadores do filme não conhecem Nick Cave (já para não falar de Leonard Cohen). Nem vou dizer que têm mau gosto porque os gostos não se discutem, lamentam-se, e o panorama da música ligeira de massas sempre foi para lamentar desde o tempo de Elvis Presley até hoje, pelo que é fácil perceber onde eu me situo nesta questão.
"Yesterday" também é uma suposta comédia romântica (que não tem graça nenhuma) entre Jack e uma amiga de infância, Ellie, que sempre foi a sua maior fã. Incompreensivelmente, Jack só percebe que ela gosta dele quando Ellie já desistiu e já tem outro namorado, e Jack faz a grande canalhice de se declarar em público e em directo durante um concerto de estádio, sem se ralar nada com os sentimentos do desgraçado do namorado que ficou ali todo encavacado. Isto comigo, se fosse a Ellie, era razão para nunca mais falar a Jack, só pela falta de delicadeza se não por mais razões, mas, como isto é uma comédia romântica, Ellie não apenas adora a declaração de amor como larga o namorado logo ali. O manso do namorado até aceita tudo muito bem, dizendo que sempre soube que era a segunda escolha. Coitado, é de ter pena.
Por causa desta rom com o filme é muito levezinho, mas há uma passagem com um personagem inesperado perto do final que me impressionou bastante, e que pode emocionar grandemente os fãs dos Beatles. De resto, "Yesterday" nunca aprofunda a premissa de nos mostrar um mundo sem os Beatles e, na minha opinião, vale pelas canções e por alguns momentos humorísticos, mas nada por aí além.
13 em 20
Por todas as razões, não gosto de ver o original depois da sequela, mas desta vez aconteceu. Sorte minha, as histórias são tão diferentes que a sequela, tirando o boneco sinistro, nem parece a continuação do original.
Greta Evans (Lauren Cohan, a Maggie de "The Walking Dead") é uma jovem americana contratada por um casal britânico como ama de um rapaz de 8 anos. Qual não é a sua incredulidade e espanto ao descobrir que "o rapaz" é um boneco sinistro de porcelana a quem o casal já idoso trata como se estivesse vivo. Aqui é o momento em que qualquer pessoa se questionaria se queria mesmo trabalhar neste ambiente tresloucado, mas é óbvio que o casal age assim por qualquer razão traumática. Mais tarde Greta descobre que o filho dos Heelshire (o casal) morreu num incêndio há 20 anos e que, progressivamente, os pais enlutados começaram a tomar o boneco pelo filho. Tirando este motivo de compaixão, Greta precisa do dinheiro e precisa sobretudo de escapar a um ex abusivo que ficou na América.
Os Heelshire partem em viagem e deixam Greta na grande mansão onde vivem, com um conjunto de regras para cuidar de Brahms, o boneco. Por exemplo, é proibido receber visitas e Brahms tem de "comer" sempre à mesa, "assiste" a aulas diárias e exige um beijo de boas noites. Obviamente, assim que o casal sai, Greta ignora as regras e põe Brahms a um canto como boneco que é.
É então que começam a acontecer coisas estranhas: Brahms parece mudar de posição, aparece noutra divisão da casa, Greta ouve uma voz que soa como uma criança. A pouco e pouco, Greta começa a convencer-se de que o espírito ou fantasma do rapaz morto está presente na casa, ou até mesmo a possuir o boneco, e passa, ela também, a tratar Brahms como se estivesse vivo.
Acredito que "The Boy" faça um bom filme de terror para quem não saiba previamente o fim (como foi o meu caso). Tudo nos leva a crer que vai ser a história de um boneco assombrado quando uma surpresa nos troca as voltas.
Na minha opinião, o aspecto mais bem alcançado de "The Boy" foi conseguir convencer-nos de como o casal a sofrer a perda de um filho podia muito bem tê-lo substituído pelo boneco, e de como Greta, por outras razões, chega a acreditar que o boneco está vivo. Sem dúvida que a expressão impassível de Brahms, com o seu rosto realista e olhos que parecem estar sempre a olhar para nós, no ambiente de uma mansão antiga e escura, se pode tornar inquietante. A reviravolta final poderá parecer um pouco abrupta, no meu entender, e Brahms foi mais bem aproveitado na sequela.
E continuo a dizer que Brahms daria um excelente namorado para Annabelle.
13 em 20
PS: Na série de televisão "Chucky", Chucky vê este filme e não fica nada contente com a concorrência.
1917, França, linha da frente da Primeira Guerra Mundial. Na sequência de uma retirada dos alemães, os jovens cabos Blake e Schofield são incumbidos da difícil missão de avisar um batalhão britânico que pretende avançar e atacar de que a retirada é uma armadilha que resultará num massacre de 1600 mil homens, um deles o irmão mais velho de Blake. O cabo Blake terá sido escolhido exactamente por este motivo e não podia estar mais motivado, mas o seu companheiro, Schofield, tem sérias dúvidas quanto à missão que os obrigará a atravessar a terra-de-ninguém entre os dois exércitos, e isto durante o dia para chegarem a tempo. (As semelhanças deste enredo com "Saving Private Ryan" são óbvias, mas terminam por aqui.)
Do que li, o que mais impressionou os críticos foi a maneira como o filme foi filmado, aparentemente num único take (não foi, mas parece) que segue os dois protagonistas e nos dá a sensação de os acompanhar desde as trincheiras aos campos bombardeados onde os corpos se amontoam, em crateras de lama, comidos pelos ratos e os corvos.
"1917" é um drama de guerra, mas o que me impressionou mais, pessoalmente, é que é filmado como se fosse um filme de terror. Por exemplo, quando eles entram nas trincheiras alemãs abandonadas mas ainda encontram brasas acesas, ou quando chegam a uma quinta deserta e descobrem um balde de leite acabado de ordenhar, como se toda a gente tivesse fugido à pressa, deixando para trás até os víveres mais preciosos. Todo este cenário de "abandono à pressa" é típico de filmes de terror em que um grupo inimigo foge de algo ainda pior que aguarda os protagonistas mais à frente (por exemplo, "Predador"). Houve momentos em que não me admiraria, sinceramente, que acontecesse algo de sobrenatural ou que surgisse um monstro alienígena que tivesse afugentado os alemães. Noutra cena, numa aldeia bombardeada e em chamas, um soldado alemão aparece de uma nuvem de fumo, mas, palavra de honra, parecia antes um Freddy Krueger a perseguir o protagonista que teve de fugir a correr pelas ruas desertas (por esta altura ele já estava desarmado), ou, noutra cena em que Schofield cai ao rio e tem de nadar e subir por cima de cadáveres inchados entre ele e uma represa, não me espantaria nada que estes fossem zombies. Duvido muito que fosse essa a intenção do realizador, mas foi o que o filme me sugeriu: um filme de guerra filmado como se fosse um filme de terror, e de igual modo arrepiante.
Mas perguntar-me-ão: um filme de guerra, por si só, não retrata o terror? Sim, a guerra é o pior terror que as pessoas inventaram para fazer mal umas às outras, mas não falo das metralhadoras, das granadas, das trincheiras enlameadas, da fome, das doenças, dos milhões de mortos. Isso são terrores naturais. A sensação que tive ao ver "1917" foi a de que, a qualquer momento, o género ia transformar-se de drama de guerra em puro terror, e se calhar foi por isso que gostei tanto, e que também fiquei um bocadinho desiludida por ser só guerra.
Mas tenho a certeza de que isto só sou eu, consumidora massiva de filmes de terror que de vez em quando vê uns dramas de guerra como este, um filme realista que nos mostra os vários cenários da Primeira Guerra Mundial como eles eram, mas com um misto de horror e beleza cinematográfica impossível de descrever, e que, apesar da cinematografia deslumbrante, cria uma tensão em crescendo que nos inquieta e que vai ser difícil de esquecer.
15 em 20
Já tinha visto este filme mas por alguma razão a crítica ficou por fazer. "The Rite" é um dos filmes de exorcismos mais verosímeis que já vi na vida.
Michael Kovak é filho de um agente mortuário e destinado a herdar o negócio de família quando decide antes entrar num seminário para ter a educação que não consegue pagar. Quase a ponto de ser ordenado padre, desiste por falta de vocação, mas o seu mentor prefere enviá-lo para Roma para tirar um curso sobre exorcismos.
Em Roma, Michael é enviado ao padre Lucas (Anthony Hopkins), um reputado exorcista conhecido pelos seus métodos "pouco ortodoxos". Lucas encontra-se precisamente a exorcizar uma jovem grávida de 16 anos que aparenta sintomas de possessão. Michael é céptico e tem motivos para acreditar que a rapariga foi violada pelo pai e que precisa de um psiquiatra e não de um exorcista, mas nem ele consegue explicar certas capacidades que ela demonstra durante o exorcismo. O padre Lucas explica-lhe que um exorcismo não se resolve de uma só vez, podendo exigir semanas, meses ou anos de sessões antes de libertar o possuído. Aqui não há cabeças a girar nem arremesso de vómito, mas a possuída não deixa de se contorcer e de falar em línguas que desconhece durante o exorcismo.
Assistir a isto abala Michael e a sua fé na ciência, mas não o faz perder o cepticismo, nomeadamente quando o padre Lucas visita a casa de uma criança que tem sonhos com o demónio e Lucas desencanta um sapo da sua mala a quem chama o Diabo, para mostrar à criança que já o "apanhou" e que o miúdo já não deve tornar a ser incomodado por ele.
Michael só fica convencido quando acontece aquilo que um exorcista mais deve temer acima de tudo, ficar possuído também, o que é o caso do padre Lucas. (Eu devo ter sido melhor aluna do que Michael no tal curso de exorcismos porque percebi primeiro do que ele que Lucas estava a demonstrar sinais de possessão.) Digo que é o pior que um exorcista pode temer porque é essa a faceta mais tenebrosa da possessão: não há motivo. Se Anthony Hopkins já é assustador "ao natural", um Anthony Hopkins possuído é aterrador. Aqui nem foram precisos muitos efeitos especiais, bastou alguma maquilhagem e Hopkins fez o resto.
"The Rite" não é daqueles filmes em que as camas levitam e as Bíblias voam pelo ar. O momento mais arrepiante é uma certa conversa entre Michael e o seu pai (seria o seu pai?...). Mas "The Rite" cria a atmosfera sombria e tensa que o filme exige, e recomendo a todos os amantes de exorcismos e de Anthony Hopkins.
16 em 20
Depois de uma guerra nuclear, Ann, uma mulher jovem, mora sozinha com o seu cão na quinta que os pais lhe deixaram, num vale onde as radiações não conseguem entrar. Fora do vale, a contaminação matou todas as pessoas. Ann julga que está sozinha no mundo, cuidando da quinta, tocando órgão na pequena capela de madeira que o seu pai construiu, quando encontra John, na estrada, muito doente de radiação. John recupera e uma das primeiras coisas de que falam é da ausência de radiação no vale. John, um cientista que sobreviveu num bunker, atribui o fenómeno ao microclima no vale; Ann atribui-o à protecção divina. John encontra, entre muitos livros bíblicos na estante, um que se chama precisamente: "A is for Adam". Quando John sugere construírem um moinho de água numa cascata próxima de modo a produzirem electricidade para o inverno, usando a madeira da igreja, Ann fica muito dividida, a princípio, mas acaba por concordar por ser a única maneira de sobreviverem.
Com o tempo, Ann e John desenvolvem sentimentos românticos, mas John não lhes cede porque é mais velho do que Ann e pensa que têm muito tempo para se conhecerem melhor. Esta dinâmica é abalada quando surge outro sobrevivente, Caleb, que estava a trabalhar numa mina ali perto quando o desastre nuclear aconteceu. Caleb é um homem atraente, branco, com a mesma cultura de Ann e religioso como ela, um vizinho de uma povoação próxima, daqueles com quem Ann poderia vir a casar noutras circunstâncias. John é negro, ateu, mais velho, alguém que não tem nada em comum com Ann. E, de facto, enquanto os três trabalham no moinho de água, John repara que Ann e Caleb começam a aproximar-se. John diz que não se importa, mas não é bem assim. Ann pode ser a única mulher no mundo, e uma mulher bonita, e tanto Caleb como John a cobiçam numa tensão crescentemente mais declarada. O que poderá correr mal?
Os paralelos deste vale protegido com o Jardim do Éden são evidentes. O título "Z For Zachariah" nunca é explicado, mas se Adam foi o primeiro homem, Zacariah será o último. Só que, ao contrário do que Ann pensa ao conhecer John, este não era o último homem.
Muito diferente dos filmes pós-apocalíticos que conhecemos, "Z For Zachariah" aproveita este triângulo romântico para fazer um estudo da natureza e da moral humana. O filme não está muito preocupado em mostrar cenários de destruição, pelo contrário, o vale é idílico, até um pouco demais: todos parecem mais bem alimentados do que deviam (só têm legumes, couves, ovos de meia dúzia de galinhas que não podem comer por causa dos ovos, e alguns perus selvagens que conseguem caçar), não sei até que ponto o moinho de água conseguiria produzir electricidade para abastecer a casa toda e as arcas frigoríficas, e também tenho dúvidas de que John conseguisse recuperar do envenenamento por radiação no estado em que ele estava ao chegar.
Tudo parece decorrer, mesmo assim, num ambiente de harmonia e respeito, até ao final. O final, confesso, chocou-me. Não esperava aquilo.
Recomendo a toda a gente que se interessa pela natureza humana numa situação limite.
14 em 20
Um amigo começou a brincar com isto e eu fiquei tentada. O meu primeiro impulso foi dar rosto à personagem principal da série iniciada com "Nepenthos", Reena. As seguintes criações em Inteligência Artificial já são baseadas no livro "Lethes", mas a prompt foi feita de propósito para este fim e não corresponde a nenhuma cena em particular.
Como escritora, algo que me intriga muito é a imagem que os leitores fazem de uma personagem. O género literário implica uma descrição básica das características físicas e do tipo de roupa que a personagem usa, mas, tirando isso, nunca gostei de fornecer demasiados pormenores porque prefiro que o leitor crie uma imagem na sua mente, imagem essa que pode variar de acordo com a imaginação e a preferência, e é muito bom que assim seja.
Obviamente, eu também tenho uma imagem da personagem na minha cabeça. Foi um exercício muito interessante submeter essa imagem a diferentes modelos de IA e ver os resultados. Para variar, não vou precisar de descrever a personagem em palavras, basta olhar para as semelhanças entre os resultados para fazer uma ideia geral e até para adivinhar o que foi pedido na prompt.
Trabalhei com modelos de IA em versão gratuita ou Free Trial, que não permitem editar nem melhorar. Uma vez que gastei todos os poucos créditos oferecidos nas versões Free Trial, não posso fazer isto para mais personagens.
O mais importante, contudo, é que usei sempre a mesma prompt para poder comparar os resultados. Quase todos os modelos acertaram nas características principais, mas algumas versões não respeitaram inteiramente a prompt. Saliento que são versões Free Trial, não imagino o que as versões pagas conseguem fazer.
Higgsfield
Este foi o modelo que se aproximou mais da imagem na minha cabeça, nomeadamente a expressão facial descrita na prompt. Digamos que esta é uma Reena com um penteado dos anos 80 e alguns traços asiáticos, mas a expressão de inquietude está lá.
Fiquei muito impressionada por este modelo ter português perfeito de Portugal. Esta personagem é demasiado confiante para ser Reena, mas pelo menos fala em português. A animação da imagem é que não está muito bem feita mas, recordo, a versão Trial não permite melhorar.
Canva
O Canva não permite criar vídeos gratuitamente mas as imagens não são más. No entanto, nenhuma das imagens conseguiu interpretar a prompt.
OpenArt
Gostei muito dos resultados do OpenArt, mas não respeitam a prompt.
Aqui, Reena é loura.
Aqui, ignoraram completamente a expressão melancólica que a personagem devia ter segundo a prompt. Também não têm português, mas o resultado é este em inglês:
Acho que o OpenArt é um modelo extraordinário se eles tiverem o que a promt pede.
Creatify
Pollo
Tal como disse para o OpenArt, o resultado é muito bom se o modelo de IA tiver o que se pretende, o que não é o caso.
HeyGen
Este modelo tem potencial e tem português de Portugal, mas Reena tem um livro em cada mão e funde os dois livros num só. Isto é muito engraçado e típico da Inteligência Artificial, mas não respeitou a prompt. A personagem tem olhos azuis em vez de castanhos, e, apesar de expressiva e realista, está demasiado entusiasmada. Mais um resultado que pode ser bom se o modelo de IA tiver o que a prompt pede.
ChatGPT
Também não permite criar vídeos gratuitamente. Penso que o ChatGPT quis criar uma imagem mais clássica, quase como se fosse um retrato de Leonardo Da Vinci. É bonito, mas não é o que se pretende.
Gemini
Também não permite criar vídeos gratuitamente, mas colocou a legenda em português, em letra medieval, sem que eu lhe pedisse. E, a partir da mesma prompt que usei em todos, também capturou a expressão de inquietude da personagem. Numa comparação ChatGPT vs Gemini, diria mesmo que o Gemini compreendeu que a prompt se destinava a um imaginário de Fantasia literária e que o ChatGPT quis fazer uma coisa num contexto mais histórico.
Para mim, e neste caso em particular, o Gemini ganhou.
Nenhuma destas representações da personagem Reena corresponde à minha imagem dela na minha cabeça, o que é normal, uma vez que a Inteligência Artificial (ainda) não lê pensamentos, mas podiam ser as representações que os leitores fazem da personagem. Foi muito interessante ver várias interpretações das mesmíssimas palavras.
Acho mesmo que a única maneira de mostrar a Reena que existe na minha cabeça seria desenhá-la ou pintá-la, se eu tivesse talento para isso, mas como não tenho vou ficar pela escrita que é melhor.