Estava muito bem a ler "O Historiador", de Elizabeth Kostova, completamente embrenhada e aninhada no manto de ficção draculiana que me afasta a mente da realidade, quando leio estas palavras, pronunciadas por uma personagem húngara:
«-A minha tia trabalha no Ministério do Interior da Hungria desde 1948, e é uma figura muito importante. Consegui as minhas bolsas de estudo graças a ela. No meu país, não se faz nada sem um tio ou uma tia. (...)»
Foi assim, tcha-pum, back to reality!
E continua! Diz um personagem americano:
«-Tenho a impressão de que ela vai ter de fazer milagres para me fazer entrar na Hungria e evitar-nos problemas. (...)»
«- Ela é especialista em milagres. É por isso que não estou na minha terra a trabalhar no centro cultural da aldeia da minha mãe.»
Oh, como eu abomino a realidade!
Este foi, efectivamente, um momento de terror.
Achei engraçado partilhar, para vos estragar o dia também. :)
6 comentários:
Pois... eu vou começar esse capítulo. Também não gosto dessas "realidades"...
Não me lembrei desse paralelismo...
Boa noite,
andava por aqui a pesquizar e encontrei o seu blog. gostei de algumas coisas que escreveu em relação à cultura gótica,e gostaria imenso que deixasse a sua opinião no meu blog se lhe for possivél,pois cada opinião conta e tenho lá alguns posts relativamente à nossa sub-cultura actual,e gostava de saber o ponto de vista de cada um.
saudações*
eu também
a odeio...
Alexiel: gostei do teu blog. Vou adicionar.
Obrigada Katrina,fico muito agradecida por me ter adicionado e comentado.
bjs
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