Já era tempo de reorganizar o meu perfil em termos de gostos musicais. Necessário incluir o que descobri entretanto. Remover o que entretanto perdeu relevância.
O Winamp dá muito jeito. Pela primeira vez tenho toda a música que ouço digitalizada e nada fica de fora por esquecimento.
É sempre uma reflexão fazer estas listas. Algumas coisas, de que costumava gostar muito em tempos da adolescência, tornaram-se “obsoletas”, para não dizer pior, e sairiam do top de preferidos. Outras, passaram sem dó nem piedade para um sub-top (uma espécie de classe B). Outras, que há 20 anos estavam no top das minhas preferências, desapareceram da lista e qualquer dia arriscam-se a desaparecer do Winamp também. Não gosto de guardar música que já não ouço e que já não me diz nada. Nem por nostalgia nem por qualquer outra razão.
Posto isto,
Os preferidos, novos e antigos e de sempre:
Adrian Alexis, Arcana, Bauhaus, Christian Death, Dead Can Dance, Joy Division, Lisa Gerrard, Mão Morta, Marilyn Manson, Merciful Nuns, Nick Cave & the Bad Seeds, Peter Murphy, Rammstein, Red Lorry Yellow Lorry, Rosa Crux, Siouxsie & the Banshees, The Creatures, The Cult, The Death Cult, The Fields of the Nephilim, The Garden of Delight, The Mission, The Nefilim, The Sisterhood, The Sisters of Mercy, The Southern Death Cult, Woven Hand.
O que também se ouve com muito prazer no meu Winamp:
Alice In Chains, All About Eve, Frank the Baptist, Ghost Dance, Grinderman, Hamza El Din, Irfan, Le Mystère Des Voix Bulgares, Miranda Sex Garden, Moonspell, Nirvana, Paradise Lost, PJ Harvey, Rubicon, Ruby Blue, Soundgarden, SSV, The Golden Palominos, The Merry Thoughts, The Offspring, Throwing Muses, Type O Negative, Violent Femmes.
All About Eve, Moonspell e Violent Femmes, curiosamente, todos por razões diferentes, passaram do top para a “2ª divisão”. The Mission está quase a passar.
Amar música é como amar alguém. Ama-se, ama-se muito, mas os anos passam e mudam-nos, e mudam o outro, e de repente já não se ama. Às vezes não é culpa de ninguém.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
"Rock Rendez Vous" em documentário na RTP 2
Para não escapar aos mais distraídos, um documentário sobre o Rock Rendez Vous vai passar na RTP 2 este sábado, depois da meia-noite (já domingo, dia 15, 00h15).
Estou muito curiosa por ver. Tenho do Rock Rendez Vous memórias tão difusas e longínquas como se tivesse acontecido numa outra vida. (Aconteceu, mas avançando.) Era uma zona de Lisboa que não conhecia bem e que nunca cheguei a conhecer bem. Já disse aqui, uma vez, que se tivesse de levar alguém ao local onde era o Rock Rendez Vous não saberia ir lá ter.
Todas as lembranças são vagas e enevoadas. Lembro-me de apanhar um autocarro, quando ainda eram cor-de-laranja, mas não me perguntem o número. Era assim que chegava lá. Como saía de lá, com quem, e para onde ia a seguir, missão ainda mais impossível de lembrar. Bem, sei que acabava no Bairro Alto, não me lembro é do percurso e do que o percurso implica...
Costumo culpar os "vapores" que se respiravam no local, mas talvez seja mais profundo. Talvez seja uma negação psicológica em regressar ao sítio onde fui feliz, e infeliz, e não sei se mais feliz do que infeliz. Talvez o documentário me avive a memória. (Resta saber se não me arrependo de recordar. Às vezes o que está no passado deve ficar no passado.)
Estou muito curiosa por ver. Tenho do Rock Rendez Vous memórias tão difusas e longínquas como se tivesse acontecido numa outra vida. (Aconteceu, mas avançando.) Era uma zona de Lisboa que não conhecia bem e que nunca cheguei a conhecer bem. Já disse aqui, uma vez, que se tivesse de levar alguém ao local onde era o Rock Rendez Vous não saberia ir lá ter.
Todas as lembranças são vagas e enevoadas. Lembro-me de apanhar um autocarro, quando ainda eram cor-de-laranja, mas não me perguntem o número. Era assim que chegava lá. Como saía de lá, com quem, e para onde ia a seguir, missão ainda mais impossível de lembrar. Bem, sei que acabava no Bairro Alto, não me lembro é do percurso e do que o percurso implica...
Costumo culpar os "vapores" que se respiravam no local, mas talvez seja mais profundo. Talvez seja uma negação psicológica em regressar ao sítio onde fui feliz, e infeliz, e não sei se mais feliz do que infeliz. Talvez o documentário me avive a memória. (Resta saber se não me arrependo de recordar. Às vezes o que está no passado deve ficar no passado.)
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