O meu controlo sobre o meu destino é o mesmo de uma lata de coca-cola a vogar no oceano. Se encher vai ao fundo. Se alguém, porventura, de um barco, a apanhar, para a largar mais à frente, depressa volta a vogar ao sabor da maré.
E voga, voga, voga...
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
O dia em que o meu mundo deu uma reviravolta
Desde há sensivelmente dois dias, isto é, desde dia 16 de Setembro, deixei de ser pobre.
Bem... deixar não deixei. Deixei sim de ser "paupérrima". Porque digamos a verdade, eu era paupérrima. Mas já não sou. Agora sou apenas pobre.
Algo me diz que vou passar a ter muito mais amigos. Sabem, as pessoas tendem a evitar o paupérrimo como se a pobreza fosse uma doença que se pegasse. (E já nem falo em evitar o sem-abrigo porque cheira mal.) Sim, as pessoas evitam. Nem sequer percebem que evitam, mas fazem-no. E eu sinto-o.
Nunca cravei um cigarro. Se alguma vez tive de pedir algum dinheiro emprestado (sempre pouco) foi por me encontrar desprevenida em determinada situação, e sempre fiz questão de pagar o mais depressa possível. Raios, eu nem sequer gosto que me paguem uma puta de uma bebida! Pobre mas orgulhosa!
Aquilo que eu peço às pessoas não é material, mas muita gente é paupérrima por dentro e não tem nada a oferecer. A esses é que é de evitar.
Mas dizia eu que ia passar a ter mais amigos. E depois ri-me. Não. Antes pelo contrário. Não é que as propostas não comecem a chover. E nem sequer me saiu o Euromilhões. Imagino se saísse.
Bem... deixar não deixei. Deixei sim de ser "paupérrima". Porque digamos a verdade, eu era paupérrima. Mas já não sou. Agora sou apenas pobre.
Algo me diz que vou passar a ter muito mais amigos. Sabem, as pessoas tendem a evitar o paupérrimo como se a pobreza fosse uma doença que se pegasse. (E já nem falo em evitar o sem-abrigo porque cheira mal.) Sim, as pessoas evitam. Nem sequer percebem que evitam, mas fazem-no. E eu sinto-o.
Nunca cravei um cigarro. Se alguma vez tive de pedir algum dinheiro emprestado (sempre pouco) foi por me encontrar desprevenida em determinada situação, e sempre fiz questão de pagar o mais depressa possível. Raios, eu nem sequer gosto que me paguem uma puta de uma bebida! Pobre mas orgulhosa!
Aquilo que eu peço às pessoas não é material, mas muita gente é paupérrima por dentro e não tem nada a oferecer. A esses é que é de evitar.
Mas dizia eu que ia passar a ter mais amigos. E depois ri-me. Não. Antes pelo contrário. Não é que as propostas não comecem a chover. E nem sequer me saiu o Euromilhões. Imagino se saísse.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Revista Abismo Humano nº 5 já está online
Já está online a quinta edição da revista Abismo Humano, que pode ser visualizada e lida AQUI.
Segundo email recebido, o lançamento da edição em papel está previsto para meados de Setembro, "na Caixa Económica Operária, num evento relacionado com a desertificação de Trás-os-Montes, pois a Associação Abismo Humano toma como sua toda a beleza abandonada."
Mais novidades quando as tivermos. Entretanto fica o link:
radioabismohumano.blogspot.com/2010/08/revista-abismo-humano-n5.html
Subscrever:
Mensagens (Atom)