Não me sinto sozinha. Sozinha seria dizer pouco. Sinto-me abandonada, esquecida, sem valor, inútil.
Algo que a sociedade adoraria fazer desaparecer do seu meio.
E hoje até acontece que os meus pensamentos coincidem com os deles.
terça-feira, 28 de junho de 2005
segunda-feira, 27 de junho de 2005
Adrian Alexis
Adrian Alexis
Come Away Come Away
As I sat in the glooming
I heard a voice say
"Weep not, sigh no more
Come away, come away"
It was dusk at the window
From down in the street
no rumble of cars came
no passing of feet
I sat very still
Too frightened to play
And again the voice called to me
"Come away, come away"
Darker, darker it grew
the stars came out and the moon
shone clear through the glass
I had time to pass
I listened and I listened
but not more would it say
the voice that called to me
"Come away, come away"
Vou deixar de ser egoísta e partilhar a descoberta. Devorem-na!
http://www.icehouse.net/alexis/
sexta-feira, 24 de junho de 2005
Do que este blog precisa é de SEXO
Absolutamente pondo de parte merdas que não interessam mais ser abordadas, porque o que não tem remédio remediado está, vou mudar de assunto.
Já chegaram àquela fase de pensar que nunca mais vão sentir desejo por ninguém? (Não pergunto aos mais novos porque obviamente a resposta é "não": as hormonas falam mais alto. Esta pergunta é sobretudo dirigida aos mais velhos.)
Quando eu penso que não, que as chaves para o meu desejo estão irremediavelmente perdidas, eis que aparece uma criatura excepcional que me dá a volta à cabeça. E ao resto também.
Vamos lá ver, eu sou bissexual. Pode ser um homem ou uma mulher. Mas ultimamente têm sido elas a provar-me que afinal há "esperança".
No domingo fui à praia com a minha mãe. Até era para ir no sábado mas só consegui levantar-me às 5 da tarde. Adiante. Estava eu na praia quando reparei na criatura à minha frente. A princípio não consegui perceber se era homem ou mulher. Era de tal modo andrógina. Ombros relativamente largos, costas direitas, coluna saliente, cabelos compridos e ondulados apanhados num rabo de cavalo... Apesar de estar em top less (como eu), os seios eram tão pequenos que colocavam a dúvida. Mas o rosto!... O rosto era de um anjo de Boticelli. E usava óculos escuros como eu.
E sabem que mais? Tinha calças battle wear. Forte como um soldado em tronco nu. Alta como eu. Forte como eu. Sexy como eu. Descontraída como eu. O mundo era dela, como é meu.
Caramba eu podia amar aquela mulher! Raramente encontramos, como se diz em inglês, "a match". Não posso pensar em melhor expressão.
Ironia das ironias, também estava acompanhada de uma mulher mais velha, possivelmente a mãe ou a tia ou a avó. Porquê? Porque "a match" não se encontra todos os dias.
Reparei que ela tinha sinais nas costas brancas. Eu podia beijá-los um por um. Eu podia pôr-lhes nomes.
Eu não queria mudar nada. Eu queria o que estava a ver. Isso, sim, é raro.
Depois percebi que era espanhola. E foi-se. Para sempre.
É a tempera. Caramba!
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Se vais começar com conversas dessas eu vou-me embora. Que nojo!*
Sim, vai, miúda, isto não é para a tua idade. Estás a fazer um trabalho excelente. Mas isto não é para a tua idade.
*A voz em itálico é a minha criança interior. Não façam caso que é pequenina. É muito inteligente mais ainda não atingiu a puberdade.
Já chegaram àquela fase de pensar que nunca mais vão sentir desejo por ninguém? (Não pergunto aos mais novos porque obviamente a resposta é "não": as hormonas falam mais alto. Esta pergunta é sobretudo dirigida aos mais velhos.)
Quando eu penso que não, que as chaves para o meu desejo estão irremediavelmente perdidas, eis que aparece uma criatura excepcional que me dá a volta à cabeça. E ao resto também.
Vamos lá ver, eu sou bissexual. Pode ser um homem ou uma mulher. Mas ultimamente têm sido elas a provar-me que afinal há "esperança".
No domingo fui à praia com a minha mãe. Até era para ir no sábado mas só consegui levantar-me às 5 da tarde. Adiante. Estava eu na praia quando reparei na criatura à minha frente. A princípio não consegui perceber se era homem ou mulher. Era de tal modo andrógina. Ombros relativamente largos, costas direitas, coluna saliente, cabelos compridos e ondulados apanhados num rabo de cavalo... Apesar de estar em top less (como eu), os seios eram tão pequenos que colocavam a dúvida. Mas o rosto!... O rosto era de um anjo de Boticelli. E usava óculos escuros como eu.
E sabem que mais? Tinha calças battle wear. Forte como um soldado em tronco nu. Alta como eu. Forte como eu. Sexy como eu. Descontraída como eu. O mundo era dela, como é meu.
Caramba eu podia amar aquela mulher! Raramente encontramos, como se diz em inglês, "a match". Não posso pensar em melhor expressão.
Ironia das ironias, também estava acompanhada de uma mulher mais velha, possivelmente a mãe ou a tia ou a avó. Porquê? Porque "a match" não se encontra todos os dias.
Reparei que ela tinha sinais nas costas brancas. Eu podia beijá-los um por um. Eu podia pôr-lhes nomes.
Eu não queria mudar nada. Eu queria o que estava a ver. Isso, sim, é raro.
Depois percebi que era espanhola. E foi-se. Para sempre.
É a tempera. Caramba!
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Se vais começar com conversas dessas eu vou-me embora. Que nojo!*
Sim, vai, miúda, isto não é para a tua idade. Estás a fazer um trabalho excelente. Mas isto não é para a tua idade.
*A voz em itálico é a minha criança interior. Não façam caso que é pequenina. É muito inteligente mais ainda não atingiu a puberdade.
Orgulho
Tenho de admitir que o post anterior é o melhor post que eu já li na blogosfera.
E fui eu que fiz.
E fui eu que fiz.
quinta-feira, 23 de junho de 2005
País de merda.
País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda. País de merda.
75 euros
Para o menino que uma vez me perguntou "O qaue tens a perder em ir ao médico?" (aliás, para os meninoS:)
Ontem fui a um neurologista especialista em distúrbios do sono. Estava bem informado e conhecia o DSPS (Delayed Sleep Phase Syndrome), a que chamava "atraso de fase", (muito bem, sabe do que fala), e penso que percebeu a seriedade do meu caso. Disse-lhe que de facto ando a tomar melatonina e, apesar de ter tomado, antes de ontem, 7mgs (que é muito, mesmo muito!), não faz efeito.
Eis o tratamento:
"Deixe de tomar comprimidos para dormir, deixe de tomar tudo. Tem que ser normal. Deite-se cedo e levante-se cedo."
Por momentos, ali, estive para desatar a chorar ou desatar a rir. Não sabia bem. Mas mantive-me séria.
"Se eu conseguisse fazer isso com a minha força de vontade, não estava aqui." (75 euros, porra, vai roubar para a estrada!)
"Mas eu não tenho pílulas mágicas, nem soluções, nem sou a Senhora de Fátima, não faço milagres".
"Então estou lixada.", disse-lhe.
Basicamente, o que ele me disse: não pode fazer nada. A única coisa que pôde fazer foi cobrar a consulta. O que eu nem sequer acho ético. E não beneficia nada a ideia negativa que eu já tenho dos médicos em geral, psicólogos, psiquiatras e neurologistas em particular (mas os outros também não são melhores).
Nem quis experimentar um tratamento. Nem quis pedir exames. Só quis o cheque.
Fantástico. É isso mesmo que eu preciso.
Então, não há ajuda. Então vai ser assim: lavo as minhas mãos. Pedi ajuda a quem podia ajudar-me. Se não há ajuda, estou entregue a mim mesma. Então, o meu estilo, as minhas regras.
Acabou-se o sentimento de culpa. Falei com o meu patrão e disse-lhe como era. Há dias em que vou conseguir, há dias em que não vou conseguir. Vai haver dias melhores e dias piores. É assim e não há volta a dar-lhe.
Ele aceitou.
Mas já não me importo. É uma guerra. Não vou fazer um inimigo de mim própria, era só o que faltava, como se este mundo cão não estivesse cheio de gente com ganas de me enterrar viva. É uma guerra.
Ontem estava naquela nebulosidade incrédula do que tinha ouvido. Hoje sinto-me abandonada, revoltada, furiosa. Sempre que precisei de ajuda nunca pude contar com a sociedade, nunca! Já não digo o mesmo dos amigos que estão sempre (ou quase) disponíveis para me ajudar. Aliás, neste país, quem não tiver amigos está fodido.
Gostava de poder imigrar mas com as merdas de saúde que tenho nem me atrevo. Então vou ficar por aqui, a seguir o exemplo do que dizia nos comboios da CP há uns anos atrás: "Esta carruagem é sua. Destrua a sua parte."
Estou tão revoltada! Tão revoltada!
Talvez amanhã me sinta melhor. Pelo menos agora sei exactamente com o que posso contar. Ou melhor, com o que não posso contar. E que os comprimidos para dormir são o melhor milagre que já inventaram. A melatonina faz enxaquecas (e não funciona no meu cérebro, azar).
Para aquelas pessoas que me contactaram com os mesmos problemas de sono, se não sabem ainda eu tenho um grupo no MSN:
http://groups.msn.com/GotikaBlog
Podem sempre tornar-se membros para podermos trocar impressões e tácticas de guerrilha. Não fiquem à espera de ajuda. Não vai haver ajuda. É cada um por si.
Agora percebo que estou a ficar farta. Odeio este país. Odeio MESMO este país. E odeio os parasitas que nele e dele vivem. Tudo o que vejo são os resultados de um país estrangulado.
Estou mesmo furiosa!
75 euros!!!
Ontem fui a um neurologista especialista em distúrbios do sono. Estava bem informado e conhecia o DSPS (Delayed Sleep Phase Syndrome), a que chamava "atraso de fase", (muito bem, sabe do que fala), e penso que percebeu a seriedade do meu caso. Disse-lhe que de facto ando a tomar melatonina e, apesar de ter tomado, antes de ontem, 7mgs (que é muito, mesmo muito!), não faz efeito.
Eis o tratamento:
"Deixe de tomar comprimidos para dormir, deixe de tomar tudo. Tem que ser normal. Deite-se cedo e levante-se cedo."
Por momentos, ali, estive para desatar a chorar ou desatar a rir. Não sabia bem. Mas mantive-me séria.
"Se eu conseguisse fazer isso com a minha força de vontade, não estava aqui." (75 euros, porra, vai roubar para a estrada!)
"Mas eu não tenho pílulas mágicas, nem soluções, nem sou a Senhora de Fátima, não faço milagres".
"Então estou lixada.", disse-lhe.
Basicamente, o que ele me disse: não pode fazer nada. A única coisa que pôde fazer foi cobrar a consulta. O que eu nem sequer acho ético. E não beneficia nada a ideia negativa que eu já tenho dos médicos em geral, psicólogos, psiquiatras e neurologistas em particular (mas os outros também não são melhores).
Nem quis experimentar um tratamento. Nem quis pedir exames. Só quis o cheque.
Fantástico. É isso mesmo que eu preciso.
Então, não há ajuda. Então vai ser assim: lavo as minhas mãos. Pedi ajuda a quem podia ajudar-me. Se não há ajuda, estou entregue a mim mesma. Então, o meu estilo, as minhas regras.
Acabou-se o sentimento de culpa. Falei com o meu patrão e disse-lhe como era. Há dias em que vou conseguir, há dias em que não vou conseguir. Vai haver dias melhores e dias piores. É assim e não há volta a dar-lhe.
Ele aceitou.
Mas já não me importo. É uma guerra. Não vou fazer um inimigo de mim própria, era só o que faltava, como se este mundo cão não estivesse cheio de gente com ganas de me enterrar viva. É uma guerra.
Ontem estava naquela nebulosidade incrédula do que tinha ouvido. Hoje sinto-me abandonada, revoltada, furiosa. Sempre que precisei de ajuda nunca pude contar com a sociedade, nunca! Já não digo o mesmo dos amigos que estão sempre (ou quase) disponíveis para me ajudar. Aliás, neste país, quem não tiver amigos está fodido.
Façam amigos! De preferência amigos ricos! Ou morram!
Gostava de poder imigrar mas com as merdas de saúde que tenho nem me atrevo. Então vou ficar por aqui, a seguir o exemplo do que dizia nos comboios da CP há uns anos atrás: "Esta carruagem é sua. Destrua a sua parte."
Estou tão revoltada! Tão revoltada!
Talvez amanhã me sinta melhor. Pelo menos agora sei exactamente com o que posso contar. Ou melhor, com o que não posso contar. E que os comprimidos para dormir são o melhor milagre que já inventaram. A melatonina faz enxaquecas (e não funciona no meu cérebro, azar).
Para aquelas pessoas que me contactaram com os mesmos problemas de sono, se não sabem ainda eu tenho um grupo no MSN:
http://groups.msn.com/GotikaBlog
Podem sempre tornar-se membros para podermos trocar impressões e tácticas de guerrilha. Não fiquem à espera de ajuda. Não vai haver ajuda. É cada um por si.
Agora percebo que estou a ficar farta. Odeio este país. Odeio MESMO este país. E odeio os parasitas que nele e dele vivem. Tudo o que vejo são os resultados de um país estrangulado.
Estou mesmo furiosa!
terça-feira, 21 de junho de 2005
Teste interessante (para meninas ... e meninos também)
Catherine de Medici You scored 59% on ruling power! |
You are: Catherine de Medici, Queen of France, 1519-1589. Catherine de Medici was a born into the influential Medici family of Florence, Italy. In 1533 she was given in a political marriage to Henri, Duke of Orleans, who became the French King in 1547. As queen she was very influential in bringing aspects of Italian culture to France, such as their theater and food. After her husband's death, she gained political power as regent for her sons (she had ten children). An ambitious woman, she actively involved herself in the political intrigues of the court, always trying to increase royal power. At first Catherine tried to reconcile France's opposing Catholic and Protestant factions as their violent disputes threatened national unity. But with the massacre in 1570 of Protestants (the massacre of St Bartholomew), this peace was shattered, and Catherine was blamed for allowing it to happen. |
My test tracked 1 variable How you compared to other people your age and gender:
|
Link: The Which Historical Queen Are You Test written by queenforaday on Ok Cupid |
sábado, 18 de junho de 2005
Diário de um night owl
Tenho recebido mails de muitas pessoas que também não dormem de noite.
Algumas têm tentado dar conselhos, outras têm pedido conselhos.
Para as que pedem conselhos só tenho uma coisa a dizer: EU TAMBÉM NÃO SEI. Quem me dera saber. Os próprios médicos não sabem. É uma área nova que só muito recentemente começou a ser estudada. Por exemplo, os efeitos secundários da melatonina ainda não estão estudados. Muitas companhias farmacêuticas dizem, portanto, que não tem efeitos secundários. Esquecem-se de acrescentar "conhecidos".
Posso dizer, aos mais novinhos, isto é, aos adolescentes, que na adolescência nós passamos por períodos estranhos que têm motivos hormonais (obviamente, a tal história das hormonas aos pulos) e psicológicos. Aparecem períodos de depressão, de ansiedade, de medo de não estar à altura do outro, de medo de não ser aceite, e também de insónias.
É também verdade que na maioria dos casos o DSPS (Delayed Sleep Phase Syndrome) se manifesta durante a adolescência. (Não no meu caso, em que se manifestou desde o primeiro dia de vida fora do útero e talvez até dentro.)
Mas pode não ser DSPS (Delayed Sleep Phase Syndrome).
O meu único conselho é que vão ao médico, falem com o médico, insistam, insistam, insistam. Moam-lhe a cabeça com os sintomas. Não sejam meigos. Insistam mais e mais.
Para os mais crescidinhos que me lêem e que têm amigos médicos, que tal pedirem ao vosso amigo médico para traduzir esta página para português: DSPS (Delayed Sleep Phase Syndrome)? Sempre era uma ajuda. Isso, sim, valia a pena. Eu posso ajudar com o inglês mas preciso de ajuda com os termos técnicos. Alguém disponível? Eu posso colocar a página online e tudo. Só não me atravo a traduzir por causa dos termos técnicos.
Algumas têm tentado dar conselhos, outras têm pedido conselhos.
Para as que pedem conselhos só tenho uma coisa a dizer: EU TAMBÉM NÃO SEI. Quem me dera saber. Os próprios médicos não sabem. É uma área nova que só muito recentemente começou a ser estudada. Por exemplo, os efeitos secundários da melatonina ainda não estão estudados. Muitas companhias farmacêuticas dizem, portanto, que não tem efeitos secundários. Esquecem-se de acrescentar "conhecidos".
Posso dizer, aos mais novinhos, isto é, aos adolescentes, que na adolescência nós passamos por períodos estranhos que têm motivos hormonais (obviamente, a tal história das hormonas aos pulos) e psicológicos. Aparecem períodos de depressão, de ansiedade, de medo de não estar à altura do outro, de medo de não ser aceite, e também de insónias.
É também verdade que na maioria dos casos o DSPS (Delayed Sleep Phase Syndrome) se manifesta durante a adolescência. (Não no meu caso, em que se manifestou desde o primeiro dia de vida fora do útero e talvez até dentro.)
Mas pode não ser DSPS (Delayed Sleep Phase Syndrome).
O meu único conselho é que vão ao médico, falem com o médico, insistam, insistam, insistam. Moam-lhe a cabeça com os sintomas. Não sejam meigos. Insistam mais e mais.
Para os mais crescidinhos que me lêem e que têm amigos médicos, que tal pedirem ao vosso amigo médico para traduzir esta página para português: DSPS (Delayed Sleep Phase Syndrome)? Sempre era uma ajuda. Isso, sim, valia a pena. Eu posso ajudar com o inglês mas preciso de ajuda com os termos técnicos. Alguém disponível? Eu posso colocar a página online e tudo. Só não me atravo a traduzir por causa dos termos técnicos.
You need understanding.
You need understanding.
In your life there has been many people that
could never seem too comprehend your
personality. Now you have either become an
out-cast because of their narrow minds or you
have adjusted yourself to them, and never
letting them see who you are deep inside. You
now think that no one will ever understand you
and you hate that fact. Though you are scared
of what the effects might be if you would
decide to let someone in so you keep a safe
distance that you both curse and bless.
What Do You Need in Your Life? [dark pics]
brought to you by Quizilla
quarta-feira, 15 de junho de 2005
I'm a loser baby
Perdi o direito de me queixar sobre a minha pobre situação profissional.
Estou doente e estou de baixa. Finalmente, o cérebro ganhou.
Talvez se a história tivesse sido outra a situação não seria tão grave e tão dramática. Mas as coisas não são o que deviam ser mas o que são.
Hoje cheguei ao meu local de trabalho e, incapaz de funcionar, voltei para casa.
Não me vou queixar da falta de oportunidades. Faltaram, sim, é verdade, mas agora também já não adiantavam. Podia ter sido diferente, sei lá, mas agora também já não importa.
Para mim, acabou. Tornei-me inútil. Deixei de ser uma peça na máquina para ser um resto na sucata.
Durantes estes meus 11 onze anos de trabalho, em que estava cheia de força, se eu tivesse tido um ordenado em condições, podia ter contribuído imenso para a Segurança Social. Mas como tive ordenados de miséria e de exploração (fora os estágios não remunerados), acabei por não contribuir quase nada antes de me tornar inútil. Mas a culpa não foi minha. Eu fiz a minha parte enquanto pude.
Se não conseguir fazer mais, paciência.
Mas, definitivamente, agora é tarde para oportunidades. Já não sirvo. Acabei.
Ainda no sábado dizia a alguém "A minha vida acabou". Referia-me à vida familiar, ou melhor, à possibilidade de constituir família. Agora digo adeus a mais uma etapa da minha vida útil.
Numa sociedade perfeita, estaria na hora de alguém me dar um tiro na cabeça. Por alguma razão que desconheço, não me apetece fazê-lo eu própria.
Soy um perdedor
I'm a loser baby
So why don't you kill me?
Pois é, hoje o meu cérebro parou de funcionar racionalmente. Deixei de me importar com o futuro. A dor de cabeça era insuportável.
O cérebro é um mecanismo delicado e misterioso. O que vêem aqui, não é a parte racional do cérebro mas a sua capacidade lógica de coordenar uma frase coerente atrás da outra. Será esta a parte do cérebro que tenta mostrar aos outros que existe sanidade (ou normalidade) por baixo da fachada?
Não sei. Não faço a mais pequena ideia. Mas não interessa nada porque não é a parte do cérebro que paga as contas. Por isso, que se foda.
Não é irónico? Consigo estar aqui a escrever num blog (que até é apreciado por aí algures) sobre o meu fracasso, e fazer um brilharete, mas não consigo executar a simples tarefa de trabalhar todos os dias.
O Malcheiroso (o meu colega) não escreve duas palavras seguidas mas não falta um dia ao trabalho.
Isto é o karma a dar-me na cabeça. Mas valha-me esta consolação. Eu não cheiro mal. (Acho eu.)
Estou doente e estou de baixa. Finalmente, o cérebro ganhou.
Talvez se a história tivesse sido outra a situação não seria tão grave e tão dramática. Mas as coisas não são o que deviam ser mas o que são.
Hoje cheguei ao meu local de trabalho e, incapaz de funcionar, voltei para casa.
Não me vou queixar da falta de oportunidades. Faltaram, sim, é verdade, mas agora também já não adiantavam. Podia ter sido diferente, sei lá, mas agora também já não importa.
Para mim, acabou. Tornei-me inútil. Deixei de ser uma peça na máquina para ser um resto na sucata.
Durantes estes meus 11 onze anos de trabalho, em que estava cheia de força, se eu tivesse tido um ordenado em condições, podia ter contribuído imenso para a Segurança Social. Mas como tive ordenados de miséria e de exploração (fora os estágios não remunerados), acabei por não contribuir quase nada antes de me tornar inútil. Mas a culpa não foi minha. Eu fiz a minha parte enquanto pude.
Se não conseguir fazer mais, paciência.
Mas, definitivamente, agora é tarde para oportunidades. Já não sirvo. Acabei.
Ainda no sábado dizia a alguém "A minha vida acabou". Referia-me à vida familiar, ou melhor, à possibilidade de constituir família. Agora digo adeus a mais uma etapa da minha vida útil.
Numa sociedade perfeita, estaria na hora de alguém me dar um tiro na cabeça. Por alguma razão que desconheço, não me apetece fazê-lo eu própria.
Soy um perdedor
I'm a loser baby
So why don't you kill me?
Pois é, hoje o meu cérebro parou de funcionar racionalmente. Deixei de me importar com o futuro. A dor de cabeça era insuportável.
O cérebro é um mecanismo delicado e misterioso. O que vêem aqui, não é a parte racional do cérebro mas a sua capacidade lógica de coordenar uma frase coerente atrás da outra. Será esta a parte do cérebro que tenta mostrar aos outros que existe sanidade (ou normalidade) por baixo da fachada?
Não sei. Não faço a mais pequena ideia. Mas não interessa nada porque não é a parte do cérebro que paga as contas. Por isso, que se foda.
Não é irónico? Consigo estar aqui a escrever num blog (que até é apreciado por aí algures) sobre o meu fracasso, e fazer um brilharete, mas não consigo executar a simples tarefa de trabalhar todos os dias.
O Malcheiroso (o meu colega) não escreve duas palavras seguidas mas não falta um dia ao trabalho.
Isto é o karma a dar-me na cabeça. Mas valha-me esta consolação. Eu não cheiro mal. (Acho eu.)
terça-feira, 14 de junho de 2005
Música (inquietante)
Desta vez, todas as canções têm algo de inquietante. Facto a que não é alheia a minha disposição do momento.
Adrian Alexis Come Away Come Away
Conheci este senhor através daquela coisa hilariante "I Want To Be a Vampire". Depois descobri que o mesmo artista tem uma obra séria. Como este exemplo.
And Also The Trees Slow Pulse Boy
Penso que é uma história de amor.
Skeletal Family Trees
"Trees" Podia fazer parte da banda sonora de um filme de terror.
Deadbolt Billy's Dead
A história de um tipo que está morto. Não é vampiro ou zombie, está mesmo morto. Só que ele não sabe e só alguns desconfiam. Sim, uma comédia.
Está aqui.
ATENÇÃO, DISPONHO DE ESPAÇO LIMITADO POR ISSO A MÚSICA SÓ VAI ESTAR DISPONÍVEL ATÉ EU A SUBSTITUIR.
Adrian Alexis Come Away Come Away
Conheci este senhor através daquela coisa hilariante "I Want To Be a Vampire". Depois descobri que o mesmo artista tem uma obra séria. Como este exemplo.
And Also The Trees Slow Pulse Boy
Penso que é uma história de amor.
Skeletal Family Trees
"Trees" Podia fazer parte da banda sonora de um filme de terror.
Deadbolt Billy's Dead
A história de um tipo que está morto. Não é vampiro ou zombie, está mesmo morto. Só que ele não sabe e só alguns desconfiam. Sim, uma comédia.
Está aqui.
ATENÇÃO, DISPONHO DE ESPAÇO LIMITADO POR ISSO A MÚSICA SÓ VAI ESTAR DISPONÍVEL ATÉ EU A SUBSTITUIR.
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música,
Skeletal Family
domingo, 12 de junho de 2005
Então, é assim.
Não se pode ir ao Bairro Alto ou ao Disorder porque se leva porrada dos skins.
Não se pode ir à praia porque se leva porrada dos pretos.
Não se pode andar em certas áreas de Lisboa sem ser assaltado por ciganos.
Não se pode ir aos Santos Populares porque se leva porrada dos bimbos.
De certa forma, este país está a pedir o direito de todos os cidadãos usarem armas de auto defesa.
Obviamente, e por muito esforçados que sejam, a polícia não consegue controlar o banditismo. Eu digo que está na altura de agir em auto defesa.
AGORA.
Não se pode ir à praia porque se leva porrada dos pretos.
Não se pode andar em certas áreas de Lisboa sem ser assaltado por ciganos.
Não se pode ir aos Santos Populares porque se leva porrada dos bimbos.
De certa forma, este país está a pedir o direito de todos os cidadãos usarem armas de auto defesa.
Obviamente, e por muito esforçados que sejam, a polícia não consegue controlar o banditismo. Eu digo que está na altura de agir em auto defesa.
AGORA.
segunda-feira, 6 de junho de 2005
É uma guerra
Passei o fim de semana metida em casa a preguiçar e a ler "A Irmandade do Anel".
De volta à realidade, apeteceu-me dizer isto. Às vezes há situações na vida em que as pessoas estão a fazer um buraco para nos enterrar e ainda nos acusam de nos enterrar-nos a nós próprios.
Guerra psicológica.
Há mais.
O meu colega cheira mal. E ainda agora o Verão começou. Mas cheira tão mal que quando ele passa eu tenho de suster a respiração. Daqui a nada desmaio ou vou vomitar. Ainda não sei.
Tou no INFERNO!
Dilema: digo-lhe, não digo? Já comprei um AmbiPur para a minha sala mas o cheiro é tão avassalador que se sobrepõe ao difusor eléctrico!!!
Tou no Inferno, digo-vos!
Mais uma informação útil. Os compostos de melatonina que se compram em Portugal são de doses tão ínfimas que não resultam.
Continuo a ter a consulta marcada para Setembro de 2006.
Tenho feito esforços estrondosos a que ninguém dá valor para sair da cama. Toda a minha vida tem sido um esforço inglório.
Devo ter sido uma grande cabra na minha reencarnação anterior.
De volta à realidade, apeteceu-me dizer isto. Às vezes há situações na vida em que as pessoas estão a fazer um buraco para nos enterrar e ainda nos acusam de nos enterrar-nos a nós próprios.
Guerra psicológica.
Há mais.
O meu colega cheira mal. E ainda agora o Verão começou. Mas cheira tão mal que quando ele passa eu tenho de suster a respiração. Daqui a nada desmaio ou vou vomitar. Ainda não sei.
Tou no INFERNO!
Dilema: digo-lhe, não digo? Já comprei um AmbiPur para a minha sala mas o cheiro é tão avassalador que se sobrepõe ao difusor eléctrico!!!
Tou no Inferno, digo-vos!
Mais uma informação útil. Os compostos de melatonina que se compram em Portugal são de doses tão ínfimas que não resultam.
Continuo a ter a consulta marcada para Setembro de 2006.
Tenho feito esforços estrondosos a que ninguém dá valor para sair da cama. Toda a minha vida tem sido um esforço inglório.
Devo ter sido uma grande cabra na minha reencarnação anterior.
domingo, 5 de junho de 2005
Comunicado
Estou sem saldo no telemóvel. O meu banco online não me deixa carregar e não me apeteceu sair de casa para carregar o telemóvel no multibanco. Por isso não respondi a umas mensagens e é por isso que não ouviram nada de mim.
Seja como for, também não me apetecia sair.
As minhas desculpas pela extrema preguiça.
Seja como for, também não me apetecia sair.
As minhas desculpas pela extrema preguiça.
quinta-feira, 2 de junho de 2005
O menino da rádio
Consegui convencer o meu amigo geek a recomeçar com a rádio. Yupi!!!
Façam uma FORCINHA mental para termos rádio.
Vá lá!
Façam uma FORCINHA mental para termos rádio.
Vá lá!
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