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sábado, 10 de agosto de 2013

Máquina Herética: poesia e prosa poética, 18


ABANDONO

As pequenas estrelas cintilam, receosas
dominam sobre o tempo
tornam-se corajosas
brilham no firmamento.
As minhas velas caem, ansiosas,
nos braços do mar e do vento.
Existem dias como este
em que as noites são longas e frias
as pessoas são tardias
Não existe paz neste mar
Nem nos desertos em redor
e nas ilhas de vulcões fumegantes
perdem-se rastos de náufragos viajantes
que afundaram os navios nas ondas da tarde
em troca de muitos oceanos
em busca da liberdade.

2211990

5 comentários:

  1. Não desgostei, e lá está consigo identificar-me mesmo muito, mas aqui achei que optaste por algumas rimas demasiado fáceis... não sei se me expliquei bem.

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  2. Daniela: já estás a falar. :)

    Mint: és capaz de ter razão.
    Gosto de críticas.

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  3. E Daniela: os arquivos andam marados, mas o meu email continua ali na barra da direita. ;)

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